As ideologias politicam estão pelas ‘portas da amargura’ tendo em conta que as práticas delas provindas estão cada vez mais longe das suas doutrinas.
Muitos políticos, dentro e fora dos seus partidos, entregando-se a devaneios puramente filosóficos, para além de também retirarem ilícitos proveitos próprios, não acompanharam o lado prático da vida em todas as suas aceleradas vertentes de mudança e necessidades.
Assim, as forças políticas, chamemos-lhes mais expeditas, que sentem o pulsar do bem-comum, malgrado serem de direita, têm vindo paulatinamente a ganhar terreno na conquista de novos simpatizantes e de eleitores.
Por isso, não nos admiremos com os resultados eleitorais havidos nas eleições municipais em França, em que a extrema-direita assentou arraiais.
Ainda há bem pouco tempo seria impensável ouvir alguém dizer (em França) que a Direita era a melhor defesa do operariado.
Portanto, um alerta à navegação interna e aos partidos da nossa praça: pensem no assunto e sintam o pulsar do povo e, sem meter na gaveta as ideologias, revertam-nas pondo-as ao serviço das práticas diárias e do bem-comum social de toda a população.
José Amaral
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