terça-feira, 2 de setembro de 2014




Uma “Odisseia” é uma viagem cheia de aventuras e coisas inesperadas. Existe um canal de televisão com esse nome.

Nesse canal, assisti, as 20h30,e enquanto resisti, a um documentário com o título “Armas mortíferas”.

Um miúdo de 19 anos foi convidado pelo exército americano para operar o canhão de um sofisticado tanque de guerra. Convidado a ser soldado, só por ser um bom jogador de “videogames”, com perícia em acertar nos alvos do mundo virtual.

O entrevistador pergunta ao instrutor se essa responsabilidade deve ser concedida a um miúdo de 19 anos. O instrutor afirma que ele é muito bom nos “videogames”, e o miúdo afirma ser uma honra acreditarem no seu talento.

Tenho pena por este miúdo que me parece ser um bom miúdo, que está agora a jogar com brinquedos que matam pessoas que morrem a sério.

Mas ele continua a jogar, inocentemente.


Enoja-me que existam canais destes nos “pacotes” de televisão que subscrevemos. Vão dizer-me que tenho a possibilidade de impedir o seu acesso aos meus filhos.

Tenho? Quando eles com 15 anos tem mais conhecimentos das tecnologias audiovisuais do que eu?

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