‘Liberdade,
Liberdade,
Quem a tem chama-lhe
sua;
Eu não tenho a Liberdade
Nem de pôr os pés na
rua.’
Esta quadra eu ouvi
Na boca dita do povo,
Mas algo eu aprendi:
A Liberdade de novo.
‘Eu chamo Liberdade
À minha ignorância do
destino;
E o meu destino
Ao meu ignorar de Liberdade’.
Foi este o pensamento
Que Agostinho da
Silva legou;
E o meu grande
lamento
Foi a saudade que
deixou.
Tenho procurado a
Liberdade
Sem nunca a ter encontrado;
Jamais terei a idade
De a sentir ao meu
lado!
José Amaral
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