È triste e demais
demagogo e muito preocupante, “quiçá” imoral, com que é apresentado o relatório
da OCDE-Organização p/a Cooperação e Desenvolvimento Económico sobre Portugal,
bem à medida e ao gosto e interesses deste des(Governo), que esfrega as mãos
(sujas) de contentes. Então não é que esta organização está mais preocupada a
que este Portugal completamente de tanga e há muitos anos completamente à beira
de um abismo e um grande colapso económico, devido a vários factores, entre
outros e o principal, ao mais terrível que é o devastador desemprego que tem
atingido muitos de nós. E o referido relatório que cita, que tenha a acima de tudo,
que reduzir, em especial o número dos funcionários públicos, os professores e
os polícias, (coisas; “classes-profissionais”, aliás mais fáceis de resolver e abater),
do que em contrapartida apresentar uma proposta mais séria e mais coerente como
o de reduzir drasticamente o número de deputados, neste País, do faz-de-conta, que
se passeiam sem preocupações, (queria escrever e afirmar), que estão sentados descansadamente
em pleno hemiciclo da Assembleia da República, me especial como aqueles alunos,
cabulas que se sentam nas salas de aulas nas cadeiras dos últimos lugares, para
assim passarem de despercebidos e que no final de meia dúzia de anos de serviços
prestados “A Bem da Nação” trazem e sacam boas e chorudas reformas. Alguns,
desses deputados que se dão ao luxo de terem tempo para lerem descansadamente
os jornais do dia, outros que adormecem em plenas discussões, outros, com as
orelhas pegadas aos telemóveis e outros somente fazendo o triste papel de corpo
presente, para somente, para levantarem o “bracinho”, quando à ordem do chefe
de bancada, para aprovação de qualquer decreto-lei para conveniência partidária.
O relatório da dita OCDE, não se preocupa, por exemplo com o elevado número de
altas patentes militares, que nada “fazem”, neste nosso “burgo”, nem sequer
aquando nas épocas mais terríveis de incêndios que têm devastado este país, são
incapazes de saírem dos seus confortáveis e luxuosos gabinetes de ar
condicionado e darem uma mãozinha em prol e ajuda das populações em muitos casos completamente indefesas. Estas últimas classes, de deputados e militares,
estes sim são uns autênticos parasitas e chagas em "sangue" deste país, e completamente ignorados no relatório da OCDE.
(Texto-opinião publicado na edição Nrº. 45348 do Diário de Notícias da Madeira de 30 de Outubro de 2014)
Mário da Silva Jesus
O mais grave é o descaramento desta gente, que preenche os lugares de cúpula destes organismos internacionais, que são pagos principescamente e falam com uma total indiferença e frieza sobre a vida das pessoas. No final, o seu discurso ou conclusão favorece sempre os governos que lhes pagam. A maioria destes relatórios, elaborados à distância e com pressupostos duvidosos, não servem para coisa nenhuma, ou melhor, só servem para empatar. Ao presenciarmos o descaramento e destas personagens, uma coisa podemos concluir, que o oportunismo e a falta de vergonha não são só apanágio de grande parte dos nossos políticos.
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