Natalidade
Dizem os
jornais que uns membros do governo estão a desenvolver estudos e subsequentes
propostas para aumentar a natalidade no nosso País. Como se a natalidade devesse
aumentar por decreto!
E o partido
no governo “promete
medidas pró-natalidade no orçamento e "revolução" nos processos de adopção”
e iremos saber até ao final deste mês a estratégia de “remoção dos
obstáculos” à natalidade.
Como diz o poeta
“eles não sabem nem sonham” que a Natalidade não deve ser imposta por decreto:
os Homens e as Mulheres não são máquinas comandadas à distância… A Natalidade
floresce em sociedades responsáveis, estáveis e livres e onde o futuro seja
minimamente previsível e que os jovens possam ir traçando o seu percurso de
vida. Depois das guerras, com populações dizimadas foi preciso criar caminhos
de esperança e foram dados grandes saltos na consolidação das sociedades que
entretanto se foram organizando.
Como diz Sérgio
Godinho: paz, o pão, habitação,
saúde, educação, liberdade de mudar e decidir, quando pertencer ao povo o que o
povo produzir. Este anseio será um pouco revolucionário, mas é preciso que o
governo pare de vez com tantas andanças e alterações e modificações que só têm
atrapalhado e não resolvido os problemas do nosso
País.
É isso
mesmo: o pão – igual a emprego. É preciso que haja empregos em Portugal e que
seja travada a saída de tantos, especialmente os nossos jovens Um exemplo: há
falta de enfermeiros nos nossos hospitais e os que estão colocados têm horários…
Mas o governo não faz nada e muitos profissionais estão a sair por esse mundo
fora. E médicos também e depois, contratam-se médicos estrangeiros. Alguém
percebe?
E com
emprego e remuneração além de comprar pão poderão pagar casa e constituir
família. E lá nascem os filhos e as estatísticas melhoram. E ainda há a
necessidade de estabilidade na educação (e poderíamos refletir nos disparates do
fecho de escolas, nos erros na colocação de professores e as falhas de pessoal
não docente).
Muito
falta por referir. Mas uma coisa é certa: a natalidade não se impõe por decreto,
mas ela será uma realidade numa sociedade estável que respeite o povo e onde o
Amor acabe por acontecer.
Publicado hoje no Costa do Sol - Oeiras
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.