Entendam-se quanto ao
Novo Banco. (Visão 02.010.2014- com outro titulo, e mais reduzido)
Não chega mudar o nome do Banco tirando-lhe o nome de
família, para se achar que por obra de alguém, mesmo que não se saiba bem quem,
tudo vai ficar bem. Não vai!
Antes, convirá ser-nos melhor explicado por todos os envolvidos,
na doença e na possível cura, o que de facto aconteceu, para não haver mais um
buraco a cada dia que vai passando, como o mais recente no Panamá. E como já
sabemos, pelo que assistimos noutros casos mediatizados, se vai para tribunal,
vai demorar tanto, tanto que tudo envelhece antes de ser Novo.
De seguida, e uma vez que a senhora ministra das Finanças,
afinal, tem que dar opiniões nas nomeações de pessoas para o Banco de Portugal
– são evidente, suas funções - não estará tão fora de tudo como chegou a dizer,
logo tem que mais nos falar sobre o que aconteceu e ainda irá acontecer.
Os primeiros-ministros, estando ambos “não” de férias, terão
também que nos dizer muito mais “coisas” sobre tudo o que sabem, e o que de
facto pode acontecer quer interna, quer externamente.
O PR em vez de dar recados pelas mais diversas vias às mais
diversas pessoas, deve falar-nos em directo, como o mais alto representante do
Estado, e pôr nos ao corrente de tudo o que sabe, dado que, depois, acaba por o
dizer, mesmo que não directamente e o próprio não sai bem na imagem, e o País
fica sempre a perder.
Os senhores das oposições – duras - que serão sempre
oposição, mesmo assim, pensem no País e na População antes de barafustarem,
dado que as verdades têm que ser ditas mas de forma correcta e na hora, para
não termos mais um processo a arrastar-se, com mais demissões, mais problemas e
sem fim à vista. E muito ruído de fundo!
No maior partido da oposição, onde um não quer sair e outro
quer entrar, será de pensarem que “lutam” por um possível melhor estar do País
e não pelo seu interesse pessoal, e que já se perdeu tanto tempo que convém
acelerar, enquanto vale fazê-lo, e não criar manobras de desilusão.
E temos que entender, de uma vez por todas, se estas
reacções tardias da Supervisão, são sempre as únicas possíveis e se estas
demissões nesta ocasião, não serão sintoma de que desde Agosto nada está como
estava, para pior?
E, se ainda se vai a tempo de resolver o que tardiamente foi
“agarrado”, a bem do País, da População, dos Trabalhadores do Banco e de um
futuro mais consistente, e não a parecer que está sempre algo escondido, para
poder rebentar na próxima semana, sem ninguém querer aprofundar tudo de uma
vez!
A. Küttner de Magalhães
O Novo Banco é mais um velho problema, pois, quem não soube "vigiar" o comportamento do velho, é agora o cérebro privilegiado que dá o guião para o novo desastre.
ResponderEliminarE parece que depois de tudo a arder , é que a supervisão sabe que ardeu...antes???????????????????
Eliminaraugusto