quarta-feira, 1 de outubro de 2014

É DEVER RESPEITAR A HISTÓRIA DE PORTUGAL


Chumbada a suspensão da exposição de bustos de presidentes da República





















A polémica levantada em volta da exposição no Parlamento dos bustos dos presidentes da República, em especial no que diz respeito aos representaram o “Estado Novo”, como o caso de, Óscar Carmona, Craveiro Lopes e Américo Tomás e que escandalizou tanto a esquerda, tendo causando polémica em especial por parte do deputado António Filipe, do PCP, tendo tido todo o apõe da esquerda parlamentar que quer a suspensão da referida exposição.
Como cidadão lamento tal atitude, vinda da esquerda, que não pode esquecer ou ignorar que tais figuras fazem parte da história de Portugal e não podem ser ignoradas, mesmo sabendo, todos nós os mais “velhos”, que tais figuras que foram presidentes da República do fascismo.
História é história e não se pode nem se deve apagar este facto e nomes que fazem parte dela, mesmo que os citados "democratas-esquerdistas", queiram reprovar tal exposição.

Respeitar a história é um dever da democracia, ou não?. 


Mário da Silva Jesus

4 comentários:

  1. E, já agora, a data da Fundação de Portugal - 1143 - pode não ser aquela que tais escandalizados defensores da sua verdade querem que assim seja.
    Já estou farto de tanta estupidez perante factos históricos que se querem apagar.

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    1. Concordo em absoluto. E junto um pouco mais: porque não passar a festejar essa data como o Dia de Portugal? Tão só!

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  2. Isto é o retrato da pouca inteligência, que assentou arraiais nas bancadas, de alguns indivíduos, que se dizem defensores do povo. A história não pode ser moldada a interesses posteriores. Mesmo que o BE, o PCP e os Verdes entendam que mostrar os bustos de antigos PR é branquear o dito fascismo, qualquer pessoa medianamente inteligente concluirá que branqueá-los era escondê-los. O ódio cega estas personagens e o fanatismo não as deixa raciocinar capazmente. A história não pode ser apagada e tanto é português o prémio Nobel da medicina Egas Moniz, como os ladrões José do Telhado ou Alves dos Reis.

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  3. Compreendo e posso pacificamente anuir do vosso ponto de vista, apesar de a minha primeira impressão seja de afastamento, até porque esses bustos estão expostos na casa da democracia, isto é, no Parlamento. Mas é precisamente por ser a casa da democracia que me faz inclinar para a aceitação dos bustos expostos. Quando se faz uma cândida leitura revisionista da ditadura, o primeiro argumento - a meu ver, irrefutável - que me ocorre é precisamente o de salientar que nesse tempo não podíamos sequer estar a discutir estas coisas. Daí que, em ditadura, seria impensável tais bustos (em sentido oposto, evidentemente). Mas vivemos em democracia...

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