Navegam ambos nas mesmas águas, ou passaram a navegá-las quando entraram com variantes do qualificativo irrevogável. Começou o ministro dos negócios estrangeiros, há pouco mais de um ano, como sobejamente se sabe. Agora é o ministro da educação que, no Parlamento, afirmou que nenhum professor sairia prejudicado com a anedota em que se tornou o concurso de professores (anedota que não tem exclusividade deste ano, pois desde que se inventaram as teip's e os contratos de autonomia tem sido um regabofe que somente os ministros e secretários de estado e alguns diretores e alguns professores não veem, ou não querem ver...) e que a recém-nomeada diretora dos concursos revogou (sim, a palavra do ministro, no Parlamento, foi, deslumbrante e miseravelmente, também revogada...).
Portas saiu e entrou pelo seu próprio pé, ou pelos pés de Passos Coelho ou pelos de ambos.
Pelo contrário, do sr. Nuno Crato nada se sabe. Presumo que Passos Coelho estará mais preocupado com a sua versão de "que se lixem as eleições" e, tecnoformicamente, clareará uma remodelação lá para fevereiro ou março, quando a novidade Costa se estiver a esvanecer.
Crato é, portanto, um não ministro. Anda lá e ninguém, drasticamente, lhe liga patavina.
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.