Ausente no exterior, não posso deixar de
expressar a minha indignação por mais este sinal errado do governo português,
que não considera, por alegadas razões “humanistas e civilizacionais”, retirar
a cidadania portuguesa aos criminosos jiadistas portugueses, como o estão a
fazer outros países da UE, que não são menos democratas que Portugal. Por um
lado, o ministro dos estrangeiros português, pôe-se em bicos dos pés, ao acusar
o EI dos crimes já perpetrados. O Ministério da defesa está sempre pronto em enviar
tropas, no âmbito da NATO, para combater o terrorismo por esse mundo fora. E
aqui no nosso próprio território, querem deixar de fazer os “mínimos”, que
seria pura e simplesmente recusar a reentrada de indivíduos que escolheram
outros credos e outros países para em nome de um alegado islamismo, decepar e
exterminar todos os que não professam do seu fundamentalismo islamita. Foram já
denunciados e marginalizados pela maioria dos restantes islamitas, por todo o
mundo. Mas aqui, o nosso (des) governo, entende estender-lhes a mão e dizer, voltem,
estão perdoados. E até parece que lhes diz, podem cometer mais crimes, desta
vez contra os próprios concidadãos “infiéis”, pois o que conta para Passos e a
sua gente, é o “humanismo” e a “civilização”. Como dizia o outro, “vai lá vai,
que até a barraca abana”. Mas infelizmente, não consigo rir desta vez...
Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
sábado, 31 de janeiro de 2015
A "VOZ DO LEITOR" FOI COMPLETAMENTE EXTINTA DO DIÁRIO DE NOTÍCIAS
Já não é somente de agora, isto é, nestes últimos meses, que tenho vindo a
verificar quer como leitor, quer como escritor de cartas, provavelmente, um dos
mais fracos, que têm enviado e aparecido a expor as suas opiniões, e, que em
termos de manusear a “pena”, não deve ser porventura o melhor, mas que tenho a devida
certeza que os há melhores, mas que o jornal têm vindo a “cortar o bico”. Mas
tenho continuado teimosamente a insistir a enviar as minhas opiniões-criticas,
(opiniões essas que valem o que valem, pois tem sido sempre este o meu lema),
contudo
tenho continuado a ser um fiel comprador do jornal Diário de Notícias. Mas,
que infelizmente tem vindo a verificar (pois, não é necessário ser muito
inteligente para me aperceber desta triste realidade), que o espaço que era
então reservado aos leitores, tem vindo a ser sucessivamente a ser cortado e
plenamente reduzido, mas que por outro lado tem, diariamente numa das suas
páginas a indicação e sem ser publicada
qualquer publicação de carta dos leitores, mas que infelizmente continuam
no mesmo espaço a convidar os leitores a enviar as suas “cartas”, e, que tenho
a máxima certeza, que não passa mesmo e somente, isso, para enganar os leitores
ao continuarem a convidá-los a enviarem as suas opiniões. Chamo isto, e com
todas letras a chamada “publicidade enganosa”, infelizmente, através de um
jornal com a simpática idade de 150 anos de existência, que perante os leitores
deviam sentir vergonha do que estão a fazer.
Dirigindo-me directamente e sem qualquer receio seja do que for, está-me a
cheirar a esta situação que se está a passar a estarem a serem proibidos de
publicarem as chamadas “cartas dos leitores”, pois devem estar decerto, a
incomodar os “SENHORES DESTE GOVERNO”. Como tal, chamo, com todas as letras,
chamo a isto o princípio de uma “CENSURA”, previamente anunciada.
Recordo, que numa carta, (das diversas, que tenho sucessivamente, vindo a
dirigir ao jornal, inclusive ao Provedor do Leitor, será que foi extinto?????),
que em tempos dirigi, ao Diário de Notícias, já no passado dia 03 de Agosto de
2014, chamando, no bom sentido, à atenção, ao mesmo assunto, que me traz de
novo, (espero que não tenha que perder mais tempo com este assunto, e que seja
motivo para vos pedir vassalagem, com o título “SERÁ QUE O DIÁRIO DE NOTÍCIAS
QUER EXTINGUIR “A VOZ DOS LEITORES?”
Em resposta, á minha questão de então, e que estou a verificar que se está
infelizmente a tornar uma realidade e muito triste, em 04 do mesmo mês, e
amavelmente a v/colaboradora Senhora Dª. Bárbara Cruz, perante as minhas
dúvidas de então, justificou a situação de o espaço das cartas dos leitores ter
sido reduzida devido ao facto e em virtude do mesmo espaço, estar a ser
reservado, “a propósito das comemorações de então, dos 150 anos do Diário de
Notícias”
Acabo por entender que não passou na altura e não passa de uma pura
MENTIRA.
Sem leitores o jornal (ou qualquer outro jornal), não sobrevive sem
leitores.
Mário da Silva Jesus
Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (IV)
Também constato que tem rareado a publicação de cartas em alguns jornais, lamentavelmente. Até parece que os leitores-escritores são "uns sem abrigo " que ás vezes "recebem uma moedinha "publicando quando "o rei faz anos " alguma carta... Devemos continuar a escrever apesar das contrariedades existentes... porque a "nossa luta" deve continuar .
Francisco Pina
Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (III)
No local das CARTAS DOS LEITORES do Diário de Noticias, dia 30/01/2015 publica-se "O neoliberalismo que mata" do Professor Universitário, Paulo Pereira de Almeida escreve-se que a Argentina foi governada por Augusto Pinochet.
O grave erro foi do DN ou do Sr. professor universitário?
Aliás o artigo tem pouco interesse, apesar da sua dimensão. Impede-se assim que outros modestos leitores possam expor as suas opiniões. Seria útil que o DN informasse sobre a especialidade do estimado professor universitário,
Raul Fernandes
em O LIVRO EM BRANCO - página 62
Dilema
Estamos no tempo de
falsos profetas.
As estradas estão
pejadas de miragens;
é difícil vislumbrar
qual o destino
a que nos leva tal
caminho.
A escolha da etapa é
feita sem tino
e tudo voga em pleno
desatino.
Assim, pus pés ao
caminho,
pensando fugir às
ciladas
armadas no percurso,
que eu quero
percorrer
sem ser imposto o
curso
por alguém com seu
discurso.
E, assim, estou num
dilema,
dilema que meu só não
é,
mas assim, não – está
mal.
O labirinto aperta,
confrange tal lamaçal
em que se atola este
nosso Portugal.
nota: poema urdido anteriormente a outubro de 1988
José Amaral
A SORTE DE UNS, É O AZAR DE OUTROS...COMO EM TUDO NA VIDA
~
A propósito do trabalho apresentado hoje nesta secção “Escrevem os Leitores”, em que o jornal RECORD, disponibiliza este espaço para os leitores terem a oportunidade e que queiram dar as suas mais diversas opiniões, acerca deste mundo fascinante, que é o mundo do futebol.
Quero antes de mais quero pedir desculpa, mas aproveitar a oportunidade e a propósito da análise, muito bem fundamentada, bem actual, sugestiva e o reparo feito pelo leitor Joel Filipe Perpétuo, com o titulo “Pedra, papel e tesoura”, a propósito do que se passou em relação ao desempate desta competição que se está a realizar no continente africana, mais precisamente na Guiné Equatorial-2015, entre a Guiné Conacri e o Mali, que ficaram empatados no Grupo D, da Taça das Nações Africanas, que fecharam este grupo, empatadas em todos os critérios de desempate previstos no regulamento da prova, e houve que recorrer ao desempate, através, pasme-se, os regulamentos, em pleno século XXI, quando o futebol é jogado com uma bola redonda e não quadrada, nem há cem anos atrás, quanto mais nos dias de hoje, e um tanto ou quanto arcaique e não muito actual nos dias que correm, o desempate, para apurar o que seguia em prova, ter sido feito através de um sorteio, género “roda da sorte”.
Como tal, aproveito, a oportunidade, para recuar, umas décadas atrás, e lembrar os menos atentos a estes fenómenos extra futebol ao que se passou, mais precisamente, na longínqua época de 1969/70, aquando da disputa da ainda, inicialmente chamada Taça dos Clubes Campeões Europeus, em que nessa época, o Sport Lisboa e Benfica, disputou a 2ª eliminatória, dessa competição, com o mais famoso representante do futebol escoceses o Celtic, campeão da mesma competição na época de 1966/67, em pleno Estádio Nacional em Lisboa em que bateu o não menos famoso Inter de Milão por 2-1.
Decorria então a época de 1969/70, como estava a descrever, e o Benfica disputou no Estádio da Luz, a 2ª. Eliminatória dessa competição com o Celtic, depois de o Benfica ter eliminado o K.B. Copenhagen da Dinamarca, vitória em Lisboa do Benfica por 2-0, com golos de Eusébio (2), jogo disputado em 17-09-69 e o 2º.jogo efectuado na capital dinamarquesa e vitória do Benfica por 3-2, com golos de Diamantino Costa (2) e Eusébio. Tendo-se seguido finalmente o Celtic, que na 1ª. mão venceu o representante português por 3-0, jogo disputado em Glasgow, no dia 12-11-69, ficando o tira teimas do apuramento agendado para a triste noite de 26-11-69, em que Benfica, conseguiu a reviravolta e igualando a eliminatória vencendo após prolongamento pelo mesmos 3-0. Infelizmente, a eliminação da prova do Benfica não aconteceu por sorteio, mas bem, pior, do que hoje aconteceu no CAN, atrás, incrível, vejam bem, o apuramento aconteceu pelo sistema de “moeda ao ar”.
Estes acontecimentos, os de ontem, tal como os de hoje (infelizmente), fazem parte deste sempre fascinante mundo, que continua a ser o “mundo do futebol”.
A sorte de uns é o azar de outros...como em tudo na vida.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD
30 de Janeiro de 2015)
Mário da Silva Jesus
sexta-feira, 30 de janeiro de 2015
Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (II)
Carta do leitor Duarte Silva ao Diretor do DN, enviada a 24 deste mês:
"Senhor Director,
É com mágoa que vejo desaparecer, ou pelo menos só uma mostra fugaz, as cartas dos leitores, dirigidas ao director.
No final da direcção anterior, a limitação do espaço dedicado às cartas, foi justificado pela comemoração do sesquicentenário do DN, o que se compreende. O Senhor lá saberá as razões, mas é com mágoa que os aprendizes a cronistas, vêem as suas cartas tão esquecidas no seu jornal
Os meus cumprimentos"
Duarte Dias da Silva
Diário de Notícias, as cartas dos leitores? (I)
Só envio cartas para o DN.
Desde que esta direção tomou posse, verificou-se uma grande alteração nos colaboradores externos, conteúdos e paginação.
O espaço que era –todos os dias- dedicado às Cartas dos Leitores (C/L) passou a ser ocupado por outros temas.
Segue o que foi publicado nesse espaço nos últimos sete dias:
23/01 – Paulo Pereira de Almeida (espaço completo)
24/01 – Entrevista (Almoço com)
25/01 – C/L (espaço total)
26/01 – Fernando Seara (espaço completo)
27/01 – Um convidado (espaço completo)
28/01 – Adriano Moreira e C/L (espaços parciais – só uma carta)
29/01 – Um convidado (espaço completo)
Em 25/01/2015 (domingo) foi publicada uma carta que eu havia enviado em 04/01/2015.
Lembro que o último Provedor do Leitor do DN, em resposta a uma reclamação apresentada por um dos habituais remetentes de cartas, era da opinião que o espaço deveria ser aumentado para que se pudesse sentir mais “o pulsar do povo”. Aconteceu exactamente o contrário.
Espero que todo este “arrazoado” possa, de alguma forma, mostrar a realidade presente.
Artur Canha da Piedade
Ainda bem que o fado é património imaterial da Humanidade, senão era também passado a patacos!
A nação lusitana está a perder a sua identidade, a sua
bandeira, a liberdade.
Está ao sabor do capital selvagem, desumano e desagregador
da alma lusíada.
Ainda bem que o fado - a canção de um povo com muitos
séculos de sofrimento e dolorosa diáspora - é património imaterial da
Humanidade. Se não o fora, também seria passado a patacos, vendido a gentes sem
escrúpulos que só vêem cifrões à sua frente.
Se Portugal está a ser vendido a retalho, a bandeira a
hastear nas EDP e REN deverá ser a chinesa; nos aeroportos e na saqueada PT, a
francesa; na CIMPOR, ex-Cimentos de Portugal, a brasileira; nos transportes públicos
do Porto, tudo leva a crer que será, pelo andar da carruagem, a da Catalunha.
E na TAP, que bandeira virá a ser hasteada e pintada nos
aviões? Com uma caveira e um cifrão?
E já agora também me interrogo: por que será que os
combustíveis em Portugal, quer suba ou desça o barril do crude, estão sempre a
subir, ou estaremos situados na encruzilhada de um qualquer eixo de
malfeitores?
E acerca da escusa do senhor PR em não revelar o teor das duas
conversetas que teve com o 'honestíssimo' banqueiro Ricardo Salgado?
O senhor PR afirmou que são assuntos importantes, mas que não
deve revelá-los, isto é, é um celestial confessor de almas perdidas à procura de perdão.
Mas então, por que razão o senhor PR, aquando do último
aumento de capital do BES, se apresentou como seu porta-voz, através de todos
os canais de televisão, afirmando que todos os investidores podiam estar sossegados,
porque o banco estava sólido?
José Amaral
Ortografia portuguesa
Nada se
cria, nada se perde, tudo se transforma, esta é uma das citações mundialmente
famosa de Antoine Laurent Lavoisier, cientista francês, considerado o pai da química
moderna.
Ao longo dos
seculos as diversas ortografias existentes no nosso planeta foram sofrendo
transformações mais ou menos profundas.
Parte-se do pressuposto
que quando se altera algo é para melhor, tornando esse algo mais simples,
funcional, compreensível, rentável, etc.
A ortografia
portuguesa não é exceção, ao longo do tempo foi sofrendo alterações.
A maior
reforma da língua portuguesa deu-se a seguir à queda da monarquia.
Com a
reforma de 1911 a língua portuguesa passa de predominantemente etimológica para
fonética ou seja, aproxima-se fortemente a escrita da fonética, eliminando
artimanhas e rasteiras que não tinham fundamento, proporcionando principalmente
às gerações vindouras uma aprendizagem mais acessível.
Na altura a
população era maioritariamente analfabeta, a contestação a tamanha alteração
surgiu de uma certa elite de escritores, pseudointelectuais, monárquicos, ou
simplesmente de detratores que sempre existem para criticar tudo e todos.
Em 2008
finda a nova revisão ortográfica, iniciada em 1990 em coordenação com os
restantes países de língua oficial portuguesa, tem como intuito principal dar
uma identidade mais homogenia a nível internacional.
A equipa de
linguistas encarregue desta última reforma está de parabéns pelo excelente
trabalho desenvolvido, de lamentar apenas que não tenha ido mais além,
certamente ficará para o futuro mais ou menos próximo.
De salientar
que nas últimas décadas a gramática (análise sintática e morfológica) também tem
sido consideravelmente reformulada tornando-a mais simples.
A nossa
atitude em relação ao futuro deve ser sempre uma prioridade, pois só melhora
quem evolui e como tal só evolui quem é inteligente, trabalhador, persistente,
ousado e vanguardista.
Tal como no
seculo dezoito, a famosa citação de Lavoisier continua intemporal.
Nada se
perde, nada se cria, tudo se transforma.
Com amizade.
Araujo.
EU QUERO ESTRUTURAR A DÍVIDA
Não estarei do lado de
nenhuma conferência para estruturar a dívida”, Pedro Passos Coelho.
Como se pode dizer uma coisa destas? Pode-se, pode-se dizer
tudo - a tal história da liberdade de expressão que vai do espectro do maior
dos anormais ao maior dos génios – como também aceitamos tudo, e insisto nesta
ideia que me enerva, da fatalidade de
que efectivamente esta gente aceita tudo sem piar.
No campo das hipóteses, se se realizasse uma
conferência sobre este tema, e se no
final da sessão esta ideia ganhasse corpo, isso era mau? Era mau para nós?
Porque é que era mau para nós? E porque não podemos e devemos estar disponíveis
para discutir em fórum todos os cenários, a ver no que pode dar? Se no final a
nossa vida melhorar, qual é o problema? Foi bom ter discutido, e decidido, e
avançado.
Sinceramente não entendo.
E menos entendo que pensem e decidam por mim, sem me consultar , saber a
minha opinião, que já que pago parece-me justo ter opinião.
Pois eu estou do lado de uma conferência - ou como quiserem
chamar - para estruturar a dívida.
Mais, se um dia utopicamente puséssemos os contadores das
dívidas todas nos zeros, nada aconteceria de novo no mundo, porque a dívida é
um conceito virtual que alimenta modelos virtuais de dinheiro que não existe
senão nos computadores. A única coisa que não é virtual – conheço-a pela
designação de roubo – são os juros da dívida, esse sim dinheiro a sério
que vai directamente do bolso dos
contribuintes para umas gavetas que não se sabe bem de quem nem onde.
Assim que eu, entidade empregadora em “code
share”, com os meus concidadãos contribuintes, envio o Senhor Primeiro
Ministro à dita da conferência, e vai em económica e sem os cento e cinquenta
guarda costas – que só isso é um avião inteiro de indíviduos com fácies marcial
, caríssimo – e fica lá a ouvir tudo o que os senhores disserem e se eles no
final negociarem uma negociação da dívida para os países do sul, assina e ainda sorri para a fotografia.
IMPRESSÃO 3D: UMA NOVA TECNOLOGIA QUE VEIO PARA SOLUCIONAR O PROBLEMA DE MORADIAS
Sendo engenheiro por formação e
adepto incondicional da ciência da computação em todos os níveis, vi com imensa
alegria uma noticia estampada nos principais portais da internet, que traz a
seguinte manchete: “EMPRESA CHINESA CONSTRÓI PRIMEIRO EDIFÍCIO DO MUNDO COM UMA
IMPRESSORA 3D”.
Para aquelas pessoas não acostumadas
com computação, uma impressora 3D diferentemente de uma tradicional (papel e
tinta), ela produz o objeto previamente concebido no computador, usando no
lugar da tinta, um material inicialmente pastoso que possa ser posteriormente
endurecido, que vai desde plásticos a rezinas de alta resistência e agora
concreto e outros materiais usados em estruturas.
A empresa WinSun já era conhecida a
algum tempo por um projeto de casa, impressa em 3D feito em Xangai, na China. A construtora
chinesa mostrou como uma impressora de 6,7 metros de altura — que custa 5 mil
dólares — pode produzir paredes inteiras em poucos minutos. Usando uma
combinação de cimento e fibra de vidro como material, a estrutura feita pela
impressora custa metade do preço de uma construção convencional; o mais
impressionante é que o material usado para construir as paredes é reciclado de
construções antigas.
A empresa aceitando um desafio maior
conseguiu, com esta nova tecnologia, construir um prédio de cinco andares que
pode ser visto no Parque Industrial de Suzhou, na China. Na elaboração no
projeto, a empresa pensou em todos os detalhes, com elementos decorativos na
parte externa e interna.
As paredes impressas em 3D são ocas e
a massa é aplicada em formato de zigue-zague, deixando espaço para o isolamento
interno, utilizando material reciclado
e com até 70% de rapidez em relação à
construção tradicional.
Outra notícia sobre o assunto veio
recentemente da lendária Itália, com o
titulo: “CASAS IMPRESSAS EM 3D COM LAMA PODEM SER SOLUÇÃO ACESSÍVEL”.
Italianos desenvolveram uma impressora
3D que é capaz de usar lama (terra, argila e fibra) para construir casas. A
ideia por trás do projeto é de promover um recurso prático e acessível para que
habitações sejam construídas de maneira ágil em qualquer parte do mundo. As
aplicações da tecnologia vão de ações emergenciais em áreas afetadas por
calamidades à criação de residências baratas em comunidades de baixo poder
aquisitivo.
Neste caso, a impressora é formada
por um conjunto que tem 6 metros de altura. Portátil, o equipamento pode ser carregado
num caminhão e montado no local da construção em duas horas. Montada, a
impressora é capaz de construir casas com até 3 metros de altura.
Um dos projetos pioneiros no uso
direto das impressoras 3D, na construção civil, teve início na Universidade do Sul da Califórnia com uma
versão gigante capaz de construir
uma casa inteira em menos de 24 horas.
Esta solução pode rapidamente
construir uma estrutura completa a partir de um projeto de computador. Ela
também produz estruturas muito mais fortes do que os métodos
tradicionais de construção e, enquanto o sistema ergue as paredes com
concreto, trabalhadores ficam responsáveis pelo acabamento, tornando o processo
muito mais rápido e eficiente.
Esta impressora gigante foi projetada pelo
professor Behrokh Khoshnevis , com proposta de revolucionar a indústria da construção.
Com a consequente redução de custos,
tornaria viável a possibilidade de que milhões de pessoas de baixa renda
tivessem moradias decentes, além de poder ser usada para reconstruir áreas
devastadas por guerras e desastres naturais.
Acredito que o impacto na mão de obra
ficará dentro dos limites toleráveis, tendo em vista a compensação pela grande
quantidade de unidades construídas, concentrando principalmente nos
trabalhadores responsáveis pela
alimentação da impressora e no pessoal encarregado do acabamento.
Já havia fechado este artigo quando
nos chegam informações de que
cientistas alemães conseguiram fazer uma réplica, muito bem elaborada, do que seria o teletransporte (transpor
objeto de um lugar para outro) através da impressão 3D. Foram utilizadas duas
Impressoras ligadas: na primeira próxima, é inserida o objeto, que vai sendo destruído e ao mesmo tempo
fotografado; a segunda distante, recebe as informações através do computador
reproduzindo o objeto.
Artigo publicado no jornal
brasileiro Diário da Manhã no dia 30/01/2015
Site do jornal: http://www.dm.com.br/
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