A nação lusitana está a perder a sua identidade, a sua
bandeira, a liberdade.
Está ao sabor do capital selvagem, desumano e desagregador
da alma lusíada.
Ainda bem que o fado - a canção de um povo com muitos
séculos de sofrimento e dolorosa diáspora - é património imaterial da
Humanidade. Se não o fora, também seria passado a patacos, vendido a gentes sem
escrúpulos que só vêem cifrões à sua frente.
Se Portugal está a ser vendido a retalho, a bandeira a
hastear nas EDP e REN deverá ser a chinesa; nos aeroportos e na saqueada PT, a
francesa; na CIMPOR, ex-Cimentos de Portugal, a brasileira; nos transportes públicos
do Porto, tudo leva a crer que será, pelo andar da carruagem, a da Catalunha.
E na TAP, que bandeira virá a ser hasteada e pintada nos
aviões? Com uma caveira e um cifrão?
E já agora também me interrogo: por que será que os
combustíveis em Portugal, quer suba ou desça o barril do crude, estão sempre a
subir, ou estaremos situados na encruzilhada de um qualquer eixo de
malfeitores?
E acerca da escusa do senhor PR em não revelar o teor das duas
conversetas que teve com o 'honestíssimo' banqueiro Ricardo Salgado?
O senhor PR afirmou que são assuntos importantes, mas que não
deve revelá-los, isto é, é um celestial confessor de almas perdidas à procura de perdão.
Mas então, por que razão o senhor PR, aquando do último
aumento de capital do BES, se apresentou como seu porta-voz, através de todos
os canais de televisão, afirmando que todos os investidores podiam estar sossegados,
porque o banco estava sólido?
José Amaral
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