sexta-feira, 30 de janeiro de 2015

Ainda bem que o fado é património imaterial da Humanidade, senão era também passado a patacos!

A nação lusitana está a perder a sua identidade, a sua bandeira, a liberdade.
Está ao sabor do capital selvagem, desumano e desagregador da alma lusíada.
Ainda bem que o fado - a canção de um povo com muitos séculos de sofrimento e dolorosa diáspora - é património imaterial da Humanidade. Se não o fora, também seria passado a patacos, vendido a gentes sem escrúpulos que só vêem cifrões à sua frente.
Se Portugal está a ser vendido a retalho, a bandeira a hastear nas EDP e REN deverá ser a chinesa; nos aeroportos e na saqueada PT, a francesa; na CIMPOR, ex-Cimentos de Portugal, a brasileira; nos transportes públicos do Porto, tudo leva a crer que será, pelo andar da carruagem, a da Catalunha.
E na TAP, que bandeira virá a ser hasteada e pintada nos aviões? Com uma caveira e um cifrão?
E já agora também me interrogo: por que será que os combustíveis em Portugal, quer suba ou desça o barril do crude, estão sempre a subir, ou estaremos situados na encruzilhada de um qualquer eixo de malfeitores?
E acerca da escusa do senhor PR em não revelar o teor das duas conversetas que teve com o 'honestíssimo' banqueiro Ricardo Salgado?
O senhor PR afirmou que são assuntos importantes, mas que não deve revelá-los, isto é, é um celestial confessor de almas perdidas à procura de perdão.
Mas então, por que razão o senhor PR, aquando do último aumento de capital do BES, se apresentou como seu porta-voz, através de todos os canais de televisão, afirmando que todos os investidores podiam estar sossegados, porque o banco estava sólido?


José Amaral

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