Dilema
Estamos no tempo de
falsos profetas.
As estradas estão
pejadas de miragens;
é difícil vislumbrar
qual o destino
a que nos leva tal
caminho.
A escolha da etapa é
feita sem tino
e tudo voga em pleno
desatino.
Assim, pus pés ao
caminho,
pensando fugir às
ciladas
armadas no percurso,
que eu quero
percorrer
sem ser imposto o
curso
por alguém com seu
discurso.
E, assim, estou num
dilema,
dilema que meu só não
é,
mas assim, não – está
mal.
O labirinto aperta,
confrange tal lamaçal
em que se atola este
nosso Portugal.
nota: poema urdido anteriormente a outubro de 1988
José Amaral
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.