Estou quase sempre rodeado de livros, mesmo em casa. Assim,
ao ler o título do livro ‘Pensar é Transgredir’, de Lya Luft, pensei sem querer
transgredir.
E, imaginem, comparei o actual e brutal capitalismo ao
criminoso estado islâmico, em que ambos actuam em qualquer parte do globo,
ultrapassando até a mais bem guardada fronteira.
Ambos são estados sem fronteiras, sem chão próprio, com
braços armados e suicidas por tudo quanto é sítio. Matam a seu bel-prazer, sem
sentirem o mínimo arrependimento.
E os seus pontas de lança, que lançam o pânico a eito e a
onde menos se espera, englobam poderosas multinacionais que actuam cirurgicamente
onde bem lhes apetece.
Então, é errado dizer-se que o nosso ancestral e querido
Portugal não está à mercê dessa gentalha criminosa, pois nunca esteve tão fragilizado
como agora.
Actualmente está nas mãos de tais crápulas, sugado até ao
tutano, numa agonia sem fim.
José Amaral
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