Desde a gala do centenário da FPF que ando com um amargo de
boca difícil de ultrapassar, mesmo depois de me ter aconselhado com técnicos profilácticos
de renome, para superar tão indigesta maleita.
Assim, tenho mesmo de botar
faladura, deitando cá pra fora a desfeita sofrida, sem qualquer lenitivo à
vista para colmatar tão lamentável e premeditado esquecimento.
Então, por que razão o FCP não foi lembrado, nem sequer
mencionado, quando o seu actual presidente – Jorge Nuno Pinto da Costa – é o
dirigente no mundo com mais títulos alcançados?
E quando o mesmo FCP é o clube português que mais troféus
conquistou até à data de hoje? Ou será que o próprio FCP não faz parte do país
onde se insere a centenária FPF?
Penso, pois, que a FPF teve para com o FCP, bem como para a
sua massa associativa e simpatizante, uma atitude ridícula, patética e marcadamente
mesquinha, difícil de defender, ao ostracizar, na gala centenária, quem mais
deveria ter sido enaltecido – o glorioso FCP.
José Amaral
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