sábado, 17 de janeiro de 2015

OS CASOS DA SEMANA

Somos o País de gente que só vive bem e rodeada, no meio de pequenas, médias e grandes polémicas, conforme o grau, para poderem alcançarem o protagonismo que tanto querem e fazem por isso, por via, do meio que têm mais à mão que é sem dúvida o da comunicação social. E, não olham a meios para atingirem os seus fins e, muitas das vezes, não analisam com reponderação, o que é sempre aconselhável, ao que se vão meter. Mas, sinceramente e, antes de mais e poder continuar, sem crer provocar alguém e sem sequer com qualquer pontinha
de ironia “barata”, com que algumas vezes venho sendo acusado, cá estou a dar a minha opinião, que vale o que vale e nada mais do que isso.
Ora senão vejamos, o que nos ofereceu a semana que agora que está prestes a terminar.
Três casos, que passo a analisar.
Vamos começar com a polémica que envolve o antigo jogador do “pontapé na bola”, o menos famoso, José Eduardo, que chegou a representar o Sporting Clube de Portugal, emblema que vestiu a sua camisola em quatro épocas de 1979/80 a 1982/83. Tendo iniciado a sua modéstia carreira de “futeboleiro”, que não foi lá muito famosa, no clube da capital, o simpatiquíssimo clube o Desportivo Domingos Sávio, que formou grandes nomes do futebol nacional, depois passou pelo Atlético Clube de Portugal, (onde este escriba, também passou igualmente, mas muito ao lado e que para todos os efeitos fui igualmente um enorme fracasso, como jogador, que na época de 1969/70, parece ter representado a equipa de juvenis do clube de Alcântara. treinada então, pelo chamado, (tendo ficado conhecido, no final da década de quarenta e inicio da década de cinquenta, o “Back da Morte”, como ficou conhecido pela sua raça em campo, o defesa direito Carlos Baptista, do mesmo clube). Voltando ao currículo como jogador, José Eduardo, depois de representar o Atlético, representou também o Portimonense; Famalicão, Sporting e finalmente o Penafiel. Acrescento que depois de encerrar a sua carreira de futebol profissional, foi Presidente do Sindicato dos Jogadores e mais tarde comentador televisivo, e finalmente uma única nota positiva, foi um dos pioneiros do Futsal no nosso País, tendo sido Seleccionador Nacional desta modalidade conquistando para Portugal um Campeonato da Europa e um 4º lugar no Mundial, competições então ainda não oficiais.
Dizia eu que, e sem ter pretensões a ser advogado de defesa do treinador da equipa profissional do Sporting Clube Portugal, Marco Silva, José Eduardo ao intrometer-se na polémica, que envolveu o presidente Bruno de Carvalho e o citado treinador, escolheu provavelmente, digo eu, a pior forma de vir a público, tecer comentários que nada abonaram em seu nome, com uma frase pouco simpática, que beliscou o profissionalismo reconhecido de Marco Silva. Como desportista e adepto, espero que esta novela acabe rapidamente depressa sem necessidade de que o principal protagonista, tenha que se sentar no banco dos réus.
Segunda novela da semana. A polémica em redor da Gala Quinas de Ouro, referentes às comemorações dos 100 anos da Federação Portuguesa de Futebol (FPF), que se realizou no Casino do Estoril no passado dia 14, que galardoou os melhores entre os melhores do século.
Tantos foram os galardoados, e que alguns foram esquecidos ou simplesmente ignorados, mas não acredito, que fossem com más intenções.
Dos esquecidos, duas figuras que quero destacar, a do presidente do FC Porto, Pinto da Costa, o dirigente do mundo, que mais títulos conquistados e decerto que merecia uma nota de referência e o mesmo deveria ter acontecido em relação ao técnico que revolucionou o futebol em Portugal, e o primeiro timoneiro que em 1961, venceu ao seu comando, o Europeu de juniores em 1961, naquele que foi o primeiro título internacional de selecções portuguesas, sob o comando do tão famoso “Zé do Boné” referi-me concretamente a José Maria Pedroto.
Por último o caso mais mediático, “quiçá” extra-futebol e, que tanta tinta tem feito correr ao longo desta semana e decerto irá continuar a fazer eco em toda a imprensa mundial, por certo devido ao facto de estar envolvido, no caso da separação, do actual melhor jogador do mundo de futebol, o Cristiano Ronaldo, e continuará a ser motivo para a venda das revistas da especialidade, cor-de-rosa, que é a confirmação do fim da relação entre o CR7 e a modelo russa Irina Shayk.

(Texto-opinião, publicado na edição online "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD de 17 de Janeiro  de 2015)

Mário da Silva Jesus

4 comentários:

  1. Sobre estes três casos da semana, tenho a dizer o seguinte: estou completamente de acordo sobre o primeiro ponto. Quanto ao segundo não professo a mesma opinião. houve mesmo muita malandrice ao serem ostracizados ostensivamente Pinto da Costa e Pedroto. Acerca do terceiro ponto/caso, estou-me nas tintas como sói dizer-se.

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  2. Tenho vindo ao longo destes poucos anos, a manter todo o respeito que me é devido e que o caro Amigo merece, mesmo pelo simples facto de ainda não temos tido o privilégio de estender a minha mão, para lhe dar um sentido e fraternal aperto de mão e que merece e acima de tudo o meu maior respeito e admiração,que tenho por si.
    Quanto ao seu comentário, sempre respeitável, acerca da minha opinião publicada no jornal RECORD de 17 de Janeiro, e acerca do citado texto, peço o favor de reler o segundo ponto,com a devida atenção, pois efectivamente não OSTRACIZEI, nem o presidente PINTO DA COSTA,nem a figura de José Maria Pedroto, figuras que aliás devem todo o meu respeito. Peço contudo que reveja a sua opinião, e com o seu apurado sentido critico, reveja a opinião que publicou, que efectivamente não corresponde ao que eu escrevi.
    Obrigado.
    Cumprimentos.
    Mário Jesus

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  3. Meu Caro Mário, não foi o meu amigo que ostracizou os visados. Refiro-me simplesmente à gentalha que pulula na FPF, que tal fez.
    E longe de mim atacar um confrade que muito respeito, como a todos sem excepção.

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  4. ...efectivamente houve alguma malandrice por parte dos responsáveis federativos, em não terem feito o devido reconhecimento publico a estas duas figuras do desporto nacional, tal como eu opinei, duas figuras merecedoras de serem devidamente homenageadas,na Gala dos 100 anos da FPF. Mas é no partilhar de opiniões que se encontram as virtudes de pessoas como nós, que se respeitam.

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