quinta-feira, 15 de janeiro de 2015

Já o Marquês de Pombal houvera dito: enterrar os mortos e cuidar dos vivos

Agora que os mortos foram enterrados com honras de Estado, enquanto se continua a cuidar dos vivos que conseguiram escapar à mortandade jiadista e extremista que o Islão alberga, não devemos de modo algum contemporizar com tais criminosos, usando ‘paninhos quentes’ em que muita gente de ‘boa-fé’ ainda acredita.
E, apesar de a liberdade de expressão ser um bem adquirido no mundo ocidental, outras sociedades - ainda muito arcaicas e retrógradas, vergadas ao jugo fanático de seitas suicidas e altamente assassinas - não vêem com bons olhos tal demostração de liberdade, pelo que jamais irão aceitar tal situação ‘pecaminosa’.
 Assim, devemos evitar, dentro dos limites aceitáveis de salutar coabitação global, que tais vespeiros assassinos tenham azo para vomitarem todo o ódio que professam sobre aqueles que não são parte integrante do seu tenebroso antro social.
Eu, por vezes, também me sinto um marginal das boas coisas da vida na sociedade onde me insiro, sentindo ganas de esmagar quem me afronta ou me calca. Contudo, a minha parte boa, nesses críticos momentos de desespero, chama-me à razão. E, enquanto a minha parte má emborca uma poção farmacêutica e curativa, a azia visceral passa, ao mesmo tempo que todo o meu ser perdoa as ofensas recebidas, menos a morte.


José Amaral 

1 comentário:

  1. Gostei muito que me tivessem ilustrado o texto. E logo com a figura imponente de Sebastião José de Carvalho e Melo, conde de Oeiras e marquês de Pombal.
    Desconfio quem foi, mas não digo. Mas muito obrigado por me ter alindado a escrita.

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