segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

em O LIVRO EM BRANCO - páginas 45 e 46


nota: trabalhos urdidos antes de outubro de 1988

Divagação poética

Se todo o homem visse o mundo
Como o poeta o vê
Os olhos não veriam armas,
As armas nada seriam,
As guerras nem no papel,
A fome não seria fome,
Era a fome da fartura
(Não a fartura da fome)
Era o libertar d’amargura,
O mal não seria mal
Era o bem de todos nós.

Quem manda não é poeta,
É tudo – ou é pateta?

Três pensamentos:

. A cultura deve ser ingerida em pequenas doses para surtir efeito; não deve ser servida por míopes, nem imposta pela lei.

. O trabalho honesto pode não dar dinheiro, mas dá riqueza espiritual a quem o pratica.

. Não se deve invejar a vida alheia; a nossa, é a caminhada do nosso próprio ser no terreno por nós urdido, ou é o fruto da amálgama social da nossa própria existência.

José Amaral


Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.