segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

em O LIVRO EM BRANCO - pagina 47


Nota - este poema foi feito antes de outubro de 1988

Humanidade: que caminho?

A fonte da vida é o amor
A da morte é o ódio
Da tristeza é o homem
Da criança é a ternura
Da Terra é o Sol
Do homem – o cosmos
Do pensamento – a liberdade de pensar
De muitos – a tormenta
A agrura de um viver
De um penar sem luz
Sem esteios
Sem frutos
Morando em cais vazio
Minguado de pão – recheado de miséria
Terrena e espiritual.

Sem argamassa
Sem união
Sem ilusão
Sem sonhos
Parede em ruínas
Junto à fonte da vida
Vizinha da torrente da morte.

José Amaral


Sem comentários:

Enviar um comentário

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.