Li com algum cuidado o artigo de opinião ‘Macroeconomia do
populismo’ no caderno ‘Dinheiro Vivo’ de 28/11, na ‘visão’ de Ricardo Reis,
Professor de Economia na Universidade de Columbia, em Nova Iorque, em que tal
douto crânio dá inteira razão a Cavaco Silva, ‘quando este se preocupava em
exigir que o Governo de António Costa estivesse comprometido com a integração
de Portugal na Europa’.
E mais acrescentou o
visionário Professor: ‘Para pagar a dívida externa e equilibrar a balança
corrente, os salários têm de descer, a Economia tem de se virar para as
exportações e a ajuda do FMI é muitas vezes necessária’. Portanto o quadro para
o novo executivo é muito negro, ao que Ricardo Reis mais acrescenta: ‘a
alternativa é acabarmos como a América Latina’.
Resumindo: com conselheiros ‘amigos’ como este não
precisamos de ter inimigos, pois para o caso mais derrotista teremos a Oposição
que ora foi enxotados das cadeiras do Poder, que tudo fará para impôr o que
sempre fez: que os mais desfavorecidos pagassem a crise, enquanto os que a
provocam, vivam cada vez mais na opulência.
José Amaral
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