A UGT, a exemplo da CIP, diz que está preocupada com a
concertação social, porque dos objectivos do actual governo do PS, consta para
além do aumento do salário mínimo, combate à precariedade, reposição de
feriados roubados, a correcção de outros direitos retirados aos trabalhadores
pelo PSD/CDS.
Em Março de 1986, o governo do bloco central de Mário Soares
/Mota Pinto, criou o conselho permanente de concertação social, que desde essa
altura teve como missão principal servir a política de direita e os interesses
do grande patronato, tendo como muleta a UGT, para retirar e diminuir direitos
que o 25 de Abril proporcionou aos trabalhadores.
Todo o assalto aos direitos dos trabalhadores e benesses ao
patronato por parte do PSD/CDS, nos últimos quatro anos, tiveram o aval e
assinatura da UGT, compreendendo-se por isso a sua dificuldade perante a
correcção anunciada pelo actual governo. Ou alinha com a previsível oposição
patronal, ou contradiz-se hipocritamente.
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