domingo, 26 de fevereiro de 2023

A Europa está mesmo salva?


Tomara eu ter por certo que a Europa, nesta sua mais recente desgraça, agora em terras ucranianas, alcançou, finalmente, a eterna salvação. De quem? Pois dos russos e dos autocratas em geral, de quem mais? Quão maravilhoso seria, para todos os habitantes desta “maldita” região que nem um século de paz consecutiva é capaz de viver, que, com a “preciosa” ajuda de dois salvíficos agentes como Biden e Zelensky, devidamente acolitados por Von der Leyen e Stoltenberg, terem, definitivamente, remido todos os seus pecados. Mas não, não acredito em tanta felicidade, constatando as persistentes sombras de personagens como Orbán ou Duda, que vão pairando entre alguns outros na penumbra, à espera do “assalto final”, como Madame Le Pen. Até porque, em última análise, a Europa necessita mesmo é de se salvar de si própria. E com os dirigentes que temos por aí, muito preocupados com as respectivas carreiras pessoais, não vejo grandes jeitos. 


NOTA: Este texto foi-me “inspirado” pelo artigo “Os dois líderes que salvaram a Europa”, da autoria de Teresa de Sousa, referindo-se a Biden e a Zelensky, no Público de 24.02.2023.


Público - 27.02.2023


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