FARRAPOS
Saibamos conhecer mundo
Mesmo sem saír de casa;
Quem pensa pouco profundo
Penando de “grão na asa”
Em nada será fecundo.
Vencido pela bebida
Ofendem-no dando-lhe água;
Tem na mente confundida
Ser o álcool a saída
Para exorcizar a mágoa.
Com tudo ao abandono
A casa parece um curro
A quem observa o contorno
Quem ali manda é o burro
Quem leva albarda é o dono.
É bom que cada um saiba
As linhas com que se cose;
Quem entrar onde não caiba
Pode provocar a “raiva”
Do que sente horror do pobre...
Amândio G. Martins
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