sábado, 18 de fevereiro de 2023

Imoral vantagem competitiva

 

Vi um dia destes, a pretexto da corrupção na arbitragem do futebol, referência ao “nosso” célebre “apito dourado”, no programa “Especial Jugones”, do canal espanhol  “La Sexta”, num trabalho do jornalista do tema futebolístico, Josep Prederol; este jornalista comparava com o que se descobriu agora em Espanha com o Barcelona, realçando que, sendo normal noutros países, como Portugal e Itália -  neste país houve um clube que foi obrigado a recomeçar do zero, e em Portugal nada aconteceu -  não pode ser “normalizado” em Espanha.

 

Descobriu-se que, durante muitos anos, um sujeito que foi Nº 2 da arbitragem espanhola, chamado Enriquez Negreira, recebeu do Barcelona um total de sete milhões de euros, para que este clube não sofresse “penaltys” nem expulsões; e vendo-se agora o historial de jogos realizados sem castigos, comparando com os adversários, facilmente se conclui que terem corrompido o tal Negreira deu fartos resultados.

 

Com mais este triste exemplo na chamada “nação catalã”, de que o “Barcelona” sempre foi chama viva, o independentismo sofre mais uma “machadada”, sobretudo porque sempre fizeram questão de se demarcar dos castelhanos por serem melhores e mais sérios; e no próprio clube, como os pagamentos àquele dirigente da arbitragem foram feitos na vigência de várias direcções, porque cada novo presidente fazia questão de deixar um palmarés mais vistoso que o antecessor, nem que para isso tivessem de comprar ilegalmente a vantagem competitiva, andam como “baratas tontas”, qual deles o mais culpado, perante os adeptos revoltadíssimos e temerosos do que fará a Justiça com o clube do coração...

 

Amândio G. Martins

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