domingo, 12 de fevereiro de 2023

Talvez não haja necessidade de mais Polícias

 


Sem dúvida que não somos, se é que alguma vez o teremos sido, um  " país de brandos costumes ". Não  , não somos.
E quem tem o azar de não gostar de Futebol,  consegue de forma mais desprendida aperceber-se dos ânimos exaltados que um " desafio " provoca,  até só e unicamente, entrando num local público,  onde estejam televisões a " dar a bola em directo ".
Quer pelas pessoas que vêem pela televisão, nesse local, quer pela quase imperiosa necessidade de olhar quando todos gritam GOLO.
É a exaltação,  goste-se ou não do termo. E há sempre, sempre tanta Polícia,  que não deverá existir , só para estes eventos.
Quando algo de grave acontece em espaços públicos,  aparecem por vezes até demasiados automóveis das Polícias, com Agentes. E há Protecção Civil,  que talvez não devesse ser necessária,  se o respectivo trabalho estivesse atribuído só e unicamente às Polícias.
Ou seja, existem Autoridades,   Locais, de Cidade, de Fora de Cidades,  e com maior ou menor grau especificidades.  E até em missões por esse mundo fora , em catástrofes que não são a nivel de guerra, as Polícias Portugueses deslocadas, fazem bom trabalho.  Logo existem.
Talvez haja necessidade de serem muito melhor " distribuídas" em todo o território do país.
Talvez devesse haver menos espécies de Autoridades e muito mais unificadas, sendo o possível exemplo, se  alguma vez vier a acontecer - de facto  - a integração do SEF, noutras Polícias.  O caso da Protecção Civil, também? Porque não?
E o trabalho de secretária ser feito por administrativos, só,  que poderão ser libertados de alguns Serviços Públicos,  que estão a ficar totalmente ou quase informatizados. Cartão de Cidadão,  Certificado de Registo Automóvel,  e mais , mais, que hoje, quase não tem necessidade de intervenção pessoal. 
E os Operacionais existentes,  andariam " fora", sem haver necessidade de Esquadras,  a não ser a Centralização de Administração, localmente administrativos, passagem de serviço,  recolha de viaturas,  e até espaços apropriados, para Agentes deslocados residirem.
E a Polícia a circular no exterior,  nas ruas, nas estradas, onde quer que seja , a actuar, não necessariamente logo a autuar, mas sempre a actuar, a mostar-se a, a estar presente. 
E haver de facto melhor assunção de responsabilidade quer do Poder Central,  quer dos Poderes Locais, com responsabilização e não,  como acontece, com inércia e passando culpas em ping-pong de uns para outros.

Ou não ou não ou não ou não ou....

Augusto Küttner

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