Sem dúvida que não somos, se é que alguma vez o teremos sido, um " país de brandos costumes ". Não , não somos.
E quem tem o azar de não gostar de Futebol, consegue de forma mais desprendida aperceber-se dos ânimos exaltados que um " desafio " provoca, até só e unicamente, entrando num local público, onde estejam televisões a " dar a bola em directo ".
Quer pelas pessoas que vêem pela televisão, nesse local, quer pela quase imperiosa necessidade de olhar quando todos gritam GOLO.
É a exaltação, goste-se ou não do termo. E há sempre, sempre tanta Polícia, que não deverá existir , só para estes eventos.
Quando algo de grave acontece em espaços públicos, aparecem por vezes até demasiados automóveis das Polícias, com Agentes. E há Protecção Civil, que talvez não devesse ser necessária, se o respectivo trabalho estivesse atribuído só e unicamente às Polícias.
Ou seja, existem Autoridades, Locais, de Cidade, de Fora de Cidades, e com maior ou menor grau especificidades. E até em missões por esse mundo fora , em catástrofes que não são a nivel de guerra, as Polícias Portugueses deslocadas, fazem bom trabalho. Logo existem.
Talvez haja necessidade de serem muito melhor " distribuídas" em todo o território do país.
Talvez devesse haver menos espécies de Autoridades e muito mais unificadas, sendo o possível exemplo, se alguma vez vier a acontecer - de facto - a integração do SEF, noutras Polícias. O caso da Protecção Civil, também? Porque não?
E o trabalho de secretária ser feito por administrativos, só, que poderão ser libertados de alguns Serviços Públicos, que estão a ficar totalmente ou quase informatizados. Cartão de Cidadão, Certificado de Registo Automóvel, e mais , mais, que hoje, quase não tem necessidade de intervenção pessoal.
E os Operacionais existentes, andariam " fora", sem haver necessidade de Esquadras, a não ser a Centralização de Administração, localmente administrativos, passagem de serviço, recolha de viaturas, e até espaços apropriados, para Agentes deslocados residirem.
E a Polícia a circular no exterior, nas ruas, nas estradas, onde quer que seja , a actuar, não necessariamente logo a autuar, mas sempre a actuar, a mostar-se a, a estar presente.
E haver de facto melhor assunção de responsabilidade quer do Poder Central, quer dos Poderes Locais, com responsabilização e não, como acontece, com inércia e passando culpas em ping-pong de uns para outros.
Ou não ou não ou não ou não ou....
Augusto Küttner
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