O CÚMULO DA SUBSERVIÊNCIA
Zelensky, foi eleito com a promessa de acabar com a guerra no Donetsk e em Lugansk (regiões do Donbass) que desde 2014 até à intervenção russa, já tinha provocado cerca de 15 mil mortos. Assinando para isso, com o aval da França e da Alemanha, os acordos de Minsk que previam referendos para aquelas populações russófonas se pronunciarem sobre a sua autodeterminação. Acordos esses, que depois não foram cumpridos. Tendo mesmo há relativamente pouco tempo, Ângela Merkel declarado que os mesmos serviram para ganhar tempo. Para que se armasse a Ucrânia para a guerra de desgaste contra a Rússia.
Como se sabe, Z, ilegalizou todos os partidos da oposição (11) e rodeou-se de gente da extrema direita, neo-nazis, no aparelho de Estado e nas Forças Armadas como o tristemente célebre Batalhão Azov. “Gente”, que cometeu crimes impunes tão hediondos, como o da Casa dos Sindicatos de Odessa. O edifício é incendiado, as pessoas que não morreram queimadas, que conseguiam libertar-se, fugiam e eram abatidas a tiro como coelhos.
Z, é o testa de ferro desta guerra que está a destruir a Ucrânia, a matar gente, civis e militares naquele país e militares russos, que está a afetar , como sabemos e sentimos, económicamente os restantes povos da Europa e que poderá provocar um autêntico Apocalipse.
Pois bem, o Governo Português e o Presidente da República, até para honrarem o seu compromisso de cumprimento da nossa Constituição, em vez de apoiarem a guerra, deviam era dar toda a sua contribuição no seio da UE e da ONU, para compromissos com vista à paz. E, como se não bastasse já esse apoio, vem agora Marcelo Rebelo de Sousa, completa e surpreendentemente, anunciar que, em nome de Portugal, vai condecorar Zelensky com a mais alta distinção portuguesa; o Colar da Ordem da Liberdade.
É o cúmulo da subserviência aos mentores da guerra, EUA e UE, sobretudo os primeiros, é uma afronta ao Portugal de Abril. À esmagadora maioria deste povo que o apoiou e apoia.
Francisco Ramalho
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