domingo, 26 de fevereiro de 2023

Quem muito dorme, pouco aprende

 

OBSERVANDO

 

Versejando sobre tudo e nada

Vejo o nada irmão-gémeo do tudo

A cada dia mais meditabundo

Observando a gente assoberbada.

 

Relativiza-se a parte chalada

Chalaceando do seu conteúdo

Se nos acenam negócio “chorudo”

Meditemos na alma atormentada.

 

O novo que pode ainda não sabe

Mas na petulância dessa idade

Mete-se no que não consegue entender;

 

O velho que tem outra competência

Bem alicerçada na experiência

Por ser velho dispensam o seu saber...

 

Amândio G. Martins

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