terça-feira, 28 de fevereiro de 2023

Trânsito. Porto. Mal a pior

 Como seria expectável, a cada dia que passa há mais e mais automóveis a circular na Cidade do Porto,  com um só ocupante, o condutor, e onde vale tudo,  tudo. Ainda não,  arrancar olhos.

Não se faz sinal de  mudança de direcção,  uma vez que a noção adquirida é que aquelas quatro luzes intermintentes , são só e unicamente para estacionar a viatura em qualquer lugar em transgressão. É só por um bocadinho.
Quem necessitar de fazer uma mínima carga ou descarga do que mais ou menos que possa ser, pára no meio da rua,e,   vai à sua vida, interrompendo o trânsito , e ainda insulta quem achar que está a fazer mal.
Passadeiras, semáforos,  stop, e quejandos,  são objectos decorativos no mobiliário urbano da Cidade.
Não se vê um único Polícia a controlar/fiscalizar o trânsito,  ou os que vão passando,  não " ligam" ao que está errado.
Logo, há uma sensação de total imunidade,  se não se cumprir,  não há ninguém que o faça fazer, logo não se cumpre. É tão mais simples e fácil.
Os poucos,  cada vez menos que ainda cumprem, são lorpas, dado que dão voltas sem fim para encontrar um lugar de estacionamento,  perdem tempo a parar em semáforos vermelhos, em stop s e semelhantes.
Há falta de civismo,  claro, muitíssima, e como a criançada tem o exemplo dia a dia dos pais não cumpridores,  assumem " isso ", evidentemente,  como o normal. Pega-se. Estica-se.
E a selva,  falando aqui e agora, em trânsito automóvel na cidade do Porto, está instalada.  E a acompanhar a total falta de civismo, há a total falta de policiamento.
Logo vamos de mal a pior, e ninguém é responsável,  ninguém é responsabilizado e é o tal, mais um,  novo normal.

Ou não ou não ou não ou não ou não ou não

A. Küttner

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