Como seria expectável, a cada dia que passa há mais e mais automóveis a circular na Cidade do Porto, com um só ocupante, o condutor, e onde vale tudo, tudo. Ainda não, arrancar olhos.
Não se faz sinal de mudança de direcção, uma vez que a noção adquirida é que aquelas quatro luzes intermintentes , são só e unicamente para estacionar a viatura em qualquer lugar em transgressão. É só por um bocadinho.Quem necessitar de fazer uma mínima carga ou descarga do que mais ou menos que possa ser, pára no meio da rua,e, vai à sua vida, interrompendo o trânsito , e ainda insulta quem achar que está a fazer mal.
Passadeiras, semáforos, stop, e quejandos, são objectos decorativos no mobiliário urbano da Cidade.
Não se vê um único Polícia a controlar/fiscalizar o trânsito, ou os que vão passando, não " ligam" ao que está errado.
Logo, há uma sensação de total imunidade, se não se cumprir, não há ninguém que o faça fazer, logo não se cumpre. É tão mais simples e fácil.
Os poucos, cada vez menos que ainda cumprem, são lorpas, dado que dão voltas sem fim para encontrar um lugar de estacionamento, perdem tempo a parar em semáforos vermelhos, em stop s e semelhantes.
Há falta de civismo, claro, muitíssima, e como a criançada tem o exemplo dia a dia dos pais não cumpridores, assumem " isso ", evidentemente, como o normal. Pega-se. Estica-se.
E a selva, falando aqui e agora, em trânsito automóvel na cidade do Porto, está instalada. E a acompanhar a total falta de civismo, há a total falta de policiamento.
Logo vamos de mal a pior, e ninguém é responsável, ninguém é responsabilizado e é o tal, mais um, novo normal.
Ou não ou não ou não ou não ou não ou não
A. Küttner
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