Sendo sempre mais fácil criticar/atacar que apoiar/defender, e tão “em voga nos dias de hoje”, nomeadamente, por fases e por “alguns/algumas”, quanto aos Senhor Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa.
Tivemos, há tão pouco tempo uma “criação de ataques” ao Senhor Presidente, sem quaisquer fundamentos, sem nenhuma razão, antes pelo contrário, feitos por quem havia votado noutros candidatos à Presidência da República, que haviam perdido, e também por toda uma direita que sempre considerou algo de errado o Chefe de Estado não apear o Governo do Partido, com maioria e depois com maioria absoluta
Se ainda nos conseguirmos lembrar, num tempo de memórias demasiado curtas, que há pouco tempo, houve um “amontoado” de críticas ao Presidente, por este ter dito, e bem, o que por certo tantos e tantas pensamos, que só haver 400 suspeitos de abusos sexuais na Igreja Católica de Roma, cá em Portugal seria muito pouco, dado deverem ser muitos, mas muitos mais.
E também , por ter dito que no Qatar não há respeito pelos Direitos Humanos, mas que iria lá, representar o País, em algo que cá 99% da População tanto gosta ,que é o Futebol, onde jogava Equipa do País, Qatar onde até falou na ausência de respeito pelo Direitos Humanos.
Lentamente os mesmos, as mesmas foram-se esquecendo do que haviam dito e hoje, parece, nada ter acontecido
Agora veem críticas por o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa ir atribuir a Ordem da Liberdade ao Presidente Zelensky ,que iria anunciar a 24 de Fevereiro de 2023, data em que se completa um ano sobre a agressão da Rússia contra a Ucrânia , mas tendo em conta a iniciativa parlamentar sobre esta matéria, anunciou uns dias antes.
Considerando o significado das Ordens Honorificas Portuguesas, “A Ordem da Liberdade destina-se a distinguir serviços relevantes prestados em defesa dos valores da Civilização, em prol da dignificação da Pessoa Humana e à causa da Liberdade. “
Por certo o Presidente da Ucrânia, com a ajuda do Ocidente, e face à invasão feita pelo Czar Soviético, Putin, merecerá a condecoração “ pelos serviços em defesa dos valores da Civilização”, mais que não seja por defender o seu país, invadido por um vizinho e mais poderoso.
Por outro lado, será bom ter em conta que a Europa, a União Europeia, os EUA , Israel estão mais que solidários com o Presidente da Ucrânia e totalmente contra a Invasão Russa, estamos todos, todos, por certo contra esta.
Daí, ser perfeitamente natural a vontade de Chefe de Estado Português, ao pretender mostrar o valor da Liberdade, e da defesa dos valores da Civilização, com esta condecoração.
Outras condecorações já foram atribuídas e ainda mais serão, que alguns e algumas sempre discordaram ou discordarão, por visões mais parciais , que as do Chefe de Estado, por este conseguir ter uma noção mais abrangente do País.
Sendo o Presente , Marcelo desde sempre um verdadeiro Social-democrata, o que é ser muito mais em favor de liberdade, de humanidade, de democracia, de civilizações do que é o partido que tem esse nome, o gesto é de dignificação do conteúdo destas afirmações.
Sendo evidente, que a Paz pela Paz, até com cedências mútuas, na Ucrânia seria muito mais necessária neste momento que a Guerra pela Guerra, para possivelmente se chegar à Paz. Mas esta ideia é tão minoritária, e em tão poucas pessoas , como o que isto escreve, que o acto aqui referido do Presidente da República, quanto à atribuição da Ordem de Liberdade deve ser integrado neste princípio, e sem dúvidas como mérito do que foi feiro durante um ano, e com o objectivo de que a Guerra cesse o mais rapidamente possível
ou não ou não ou não ou não
A Küttner
remeto para o texto de hoje, 28.02.2023, aqui na A Voz da Girafa, de Vítor Colaço Santos, «Ucrânia: nem uma subtil vontade de cessar-fogo» e para a caracterização de Zelensky, a que se pode acrescentar a suspensão e ilegalização de mais de uma dezena de partidos políticos e afastamento (no mínimo) de todos que dele discordam... além de outros rumores...
ResponderEliminar...a que acrescento o texto de de José A. Rodrigues, de 26.02.2023, também aqui em A Voz da Girafa, «A Europa está mesmo salva?»...
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