sábado, 4 de fevereiro de 2023

Os professores aclamam à revolta no País?

 Este interminável braço de ferro entre os professores  - que deixam os alunos sem aprender e os pais em desespero  - e o Ministério da Educação,  que não tem uma forma mágica de fazer dinheiro para acabar com a greve, está a começar a causar impacto negativo na população. 

Sejam alunos ou pais destes, até não o sendo, já cansa, em qualquer local, onde se tenha que ir , ter que estar precavido para não ser apanhado por interrupção de trânsito,  grito de ordem, cartazes de professores a clamar por mais dinheiro.
E ao que parece não por avaliação,  não por mérito, mas só e unicamente, por automatismo.
E perante algum incómodo da sociedade em geral,  há que tentar alargar a Luta, às restantes categorias de profissionais,  e clamar que está tudo mal no país,  que é necessário fazer tudo diferente. Tudo novo.
Mas estaremos em nova Revolução,  e não nos explicam?
E têm delegação de todos , os professores, para assumirem que está tudo mal, pelo que tem que se reconstruir,  tudo,  da base ao topo?
O Ensino está todo mal, os alunos estão mal, os professores ganham mal, e chama-se médicos,  enfermeiros,  polícias e quem mais seja para protestar.
E por muito,  que muitos acham muito bem " a justa luta dos professores ", haverá que ter em conta que os alunos,  razão da existência dos professores e há demasiado tempo sem aulas, são quem mais está a perder.
Seguidos dos pais e mães que face a estas greves, estão a deixar de trabalhar,  da ganhar,  para estar com os filhos que não podem ir às aulas   às Escolas.
E , dificilmente se assumirá,  que estas cenas de rua, o que está escrito em alguns cartazes,  o que alguns dizem quando têm um microfone à frente,  e uma câmara de televisão a filmar, não é muito condizente com a profissão.

Ou não ou não ou não .....

Augusto Küttner

1 comentário:

  1. A questão da greve dos professores é delicada e grave. Ao longo de (muitos) anos, os professores foram “encurralados” e… aguentaram. Sem ninguém “querer saber”, foi-se longe de mais, profundo de mais. É certo que, neste momento, as consequências sociais da(s) greve(s) são enormes. Mas não podemos/devemos culpabilizá-los por inteiro pelos males da situação criada. Nunca me canso de, a este propósito, citar Brecht: “Do rio que tudo arrasta, diz-se que é violento. Mas ninguém diz violentas as margens que o comprimem”.
    Não há quem não reconheça a razão dos professores. Mas muitos continuam a querer mantê-los na ignomínia a que os condenaram. E isso também não está certo.

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.