Estamos a ver " cuidar" melhor , em todos os sentidos , de animais domésticos que de imigrantes.
Sendo que os animais domésticos, são só e unicamente animais, como tal nunca podem , nem devem ser maltratados, mas não são Pessoas , não são seres humanos.E o cuidado, os locais de embelezamento, e não só , as comidas especiais e próprias, o " sítio " onde dormem, estes animais de companhia, são muito, mas muito superiores ao dos imigrantes.
Sendo que , há grupos que se manifestam - hoje é " in" , fazer , entrar, mesmo sem ter a certeza do motivo, em greves e manifestações - em prole de tudo que seja, quase comparar, os animais domésticos a nós, pessoas.
Repete-se que nunca se deve tratar mal um animal doméstico, nem outro qualquer.
Mas, os Imigrantes são Pessoas, tal qual como nós, que até estão cá a fazer trabalhos que nós não queremos, mas são essenciais.
E são colocados à parte, são mal recebidos, são diferenciados, são roubados, são agredidos.
As direitas e direitas/ direitas consideram-nos inferiores a nós, e pretendem fazer uma legislação específica para o Imigrante, e colocá-los a viver " à parte".
O mais alto representante da hierarquia do País, o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, tem sido o único, que oficialmente tem ido e tem estado com Imigrantes agredidos e mal- tratados, já o fez na Grande Lisboa, e fê-lo agora no Algarve.
Não houve manifestações de apoio aos Imigrantes/Pessoas, mas há em favor de animais domésticos.
Além dos animais domésticos serem melhor tratados que os Imigrantes, cá, também o são que muitas Crianças e a maioria dos Velhos.
E vê-se como hoje na rua tanta gente faz uma festinha a um animal doméstico, e despreza a criança que se ri e é criança.
Como se deixa os Velhos em solidão , nas suas habitações , sem sequer os visitar e se trata os animais domésticos com todos os mimos.
Estamos mal se assim continuar. Os que hoje desprezam os velhos, um dia terão a paga, serãoVelhos. Os que desprezam, amesquinham os Imigrantes, devem dormir tão bem, por adorar os seus animais domésticos, mas algo está a ficar virado de pernas para o ar. E quando cair, o estrondo será grande
Ou não ou a não ou não ou não
A. Küttner
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