quinta-feira, 5 de setembro de 2013

Três em um

Caros Amigos,

Mais um 'três em um':

Caros concidadãos desta ‘nossa’ página de ‘lamentações’, na qual expomos o que achamos ser mais justo e admissível para um equilíbrio social mais harmonioso e humanamente aceite por todos, sabem já que faço parte daqueles que vêm as suas ‘lamúrias’ publicadas e que, portanto, sou parte integrante do povo sem voz, mas que tudo paga com ‘língua de palmo’.
E, esta periclitante ‘voz’ soa muitas das vezes graças à ‘bondade democrática’ dos meios da comunicação social que tais espaços, quiçá exíguos, põem ao dispor daqueles que não conseguem calar, ou engolir em seco, o que lhes vai na alma e na dura vida de muitos irmãos deserdados.
Assim, quero sublinhar três assuntos que acabo de ler num jornal diário de renome nacional, que vêm ao encontro do que tenho defendido ao correr dos tempos como sendo o mais justo e admissível ser pratico numa sociedade mais justa, mais igualitária e fraterna.
Então, mergulhemos nos casos concretos: 1 – Quando a sirigaita TDT entrou a contragosto nas nossas casas, mormente mais negativamente na dita província, logo barafustei com tal desonesta intromissão e imposição televisiva, ofendendo e obrigando os telespectadores com menos recursos e posses a comprar um serviço mais caro do que aquele que detinham há muitas décadas e terem ficado com piores prestações audiovisuais do que antes.
Eu, explico: se um descodificador consegue ter capacidade para cerca de mil canais, então qual foi a razão de continuarmos a receber em canal aberto via TDT os mesmos quatro canais dos tempos da ‘velha senhora’?
É que agora, a RTP, como vai vendo o ‘terreno fugir-lhe dos pés’, veio dar razão às minhas muitas ‘lamúrias’ que me foram publicadas, dizendo que de imediato quer ter em canal aberto a RTP Informação e a RTP Memória, o que sempre defendi, tal como também a inserção da SIC Notícias e a TVI 24 horas engrossando os canais em sinal aberto, como fizeram os ‘nossos zelosos deputados’ com o seu Canal Parlamento.
Todavia, os poderosos lóbis audiovisuais só vêm cifrões à sua frente para ‘servirem’ o povo, numa ‘santíssima’ aliança com o governo para o/nos esmifrarem até mais não.
2 – E que dizer-se das brutais assimetrias nas remunerações de topo com os vencimentos dos escravos de base em qualquer empresa ou organismo, entre milhares, em Portugal?
Portanto, qual o porquê de um antigo banqueiro ter uma ‘reforminha’ de 175 mil euros mês coexistir com o ‘astronómico’ ordenado mínimo nacional de 485 euros?
Pois bem, sem quase vivalma dizer seja o for sobre tais assuntos, um ‘celerado e demoníaco’ jovem suíço, de seu nome David Roth, líder da ‘tenebrosa’ juventude socialista suiça, certamente menos ‘celerado e demoníaco’ que eu, pois já tinha defendido o que agora ele preconiza, QUER LIMITAR OS SALÁRIOS DOS GESTORES e de outros ruinosos motores de qualquer sadia economia da seguinte maneira: que numa qualquer empresa o salário mensal mais alto não seja superior ao rendimento anual mais baixo, isto é, ninguém, seja qual for a instituição, empresa, organismo, título ou quejandos, deve ganhar num mês mais que os seus subordinados ganham num ano.
Então, esta sugestão não é mais que justa e humana? Vamos à prática no nosso país: 485 euros X (vezes) 14 meses, será igual a 6 790 euros de um qualquer ‘assalariado’ de topo num mês. E não lhe chega?
3 – E este título: ‘nunca houve tão pouca gente a descontar para a Segurança Social’. Ao que contraponho, perguntado: e a culpa de tal estado de coisas é dos trabalhadores? E por aqui me fico sem deixar de informar que posso não ser um erudito de uma qualquer universidade de verão ou de outra de tais e iguais valores académicos, para assim me expressar deste modo, mas a minha honestidade impõe-me que defenda os mais humildes das farras/garras dos falcões instituídos, tal como de todas as castas de amigalhaços alcandoradas em todos os poderes estratégicos da nação.

José Amaral

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