domingo, 27 de julho de 2014

A CPLP e a Guiné Equatorial

Portugal fez-se representar em Timor ao seu mais alto nível por 2 Presidentes e é isso que é difícil de aceitar, quando nem Angola nem Brasil o fizeram. Foram contudo esses 2 países que mais pressionaram para a admissão do novo país de língua castelhana. Como é possível que o nosso modesto Portugal ainda não tivesse compreendido que não está para os países de língua portuguesa como estão a França e Reino Unido para as suas Comunidades respetivas? Temos que ser realistas, o Brasil com seus 200 milhões de habitantes, fazendo parte dos BRICS, países emergentes e com a criação recente do novo FMI, já tem e terá no futuro um desempenho sempre crescente no seio da CPLP. Angola e Moçambique, países como o Brasil igualmente exportadores energéticos não deixarão Portugal jogar de “prima dona” como julga, enviando 2 presidentes para uma reunião já decidida a priori. É isto que torna a situação ridícula e a surpresa de Cavaco Silva. Quanto a regimes ditatoriais também as comunidades de línguas francesa e inglesa não estão imunes a tais regimes. A Economia manda mais forte.

Raul Fernandes

1 comentário:

  1. A maioria dos comentadores que batem na Guiné Equatorial, fazem-no por preconceito e sabem muito pouco do que falam. É um pequeno território de 28.000 Km.2 e 600.000 habitantes que ainda no século XVIII era português, passando depois para Espanha que pouco lhe ligou. Depois da independência, teve apenas 2 chefes do Governo, sendo o anterior tio do actual que o substituiu por golpe de estado. Na sua costa descobriram poços de petróleo. Triste e abandonado, as suas relações mais próximas são com S. Tomé e Príncipe e Guiné Bissau. Quanto à pena de morte, que alguns países, ditos civilizados, ainda não aboliram, comprometeu-se a fazê-lo. Infelizmente, para nós,temos problemas mais importantes que resolver e dar a mão aos que dela necessitam não envergonha ninguém. É a minha opinião, mas até posso estar errado, dado que não sou infalível e respeito o pensamento contrário.

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