É que somos
mesmo bons!...aos matraquilhos.
Uns levam
cinco, outros sete no saco, e nós quatro – número pequeno,muito mais perto do
zero do que os outros fanfarrões.
São números
assim, que nos enchem de orgulho , fazem tirar a bandeira da forca e voltar a pô-la
em estilo xaile de renda, ao gosto daquela rapariga pirosa, a artista do regime
.
Somos mesmo
bons!
Os outros levam umas descomunais “tecas" (não
sei se é assim que se escreve este neologismo!)” e nós,no nosso estilo “tiqui-taca”,
com um jogador que faz por todos – (nem se precisa de mais ninguém), a espalhar
arte e engenho. Até doi, só de ver!
Só os penteados baralham logo o inimigo, todos
os santos dias é um diferente. Jogador, queria dizer!
Mais
jogadores só confundem a bola!
Estivémos sempre no jogo, lúcidos, frios,
clarividentes, firmes e hirtos, a mostrar ao mundo - exemplo de amor à camisola
- como um bando de putos com ranho no
nariz discute a partida com os “pípis”
penteadinhos, lívidos e a cheirar a àgua de Colónia.
E chegamos
ao final (só desse jogo claro!), batalha épica só comparável a quejandas “Aljubarrotas”,
com um resultado mais do que equilibrado.
Por falar
nisso: já se sabe alguma coisa de como vamos pagar a dívida daqueles rapazes da
linha? Eu já estou a juntar tampas de garrafas de plástico com as cores da
nossa bandeira, ouvi dizer que aceitam.
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