quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ando muito aturdido

Cada vez fico mais aturdido com a desmedida desonestidade que grassa ao mais alto nível no mundo financeiro, com o conluio criminoso dos seus periféricos pajens e excelsos delfins – luciferes de estimação -, que desviaram e desviam tantos milhões como de estrelas existentes no firmamento.
E, depois, é o povo sem cheta que tem de voltar a encher os cofres que tais abutres roubaram à comunidade.
E o que mais me custa a engolir é a existência de súcias de ‘cândidos e probos cavalheiros’ que só de honorários prestados são obsequiados em mais de cinco milhões de euros, ou por terem auxiliado algum ‘desvalido’ de topo receberem uma ‘singela prendinha’ de catorze milhões de euros.
E, finalmente, é essa a gentalha que dirige os nossos destinos, que contristada diz ‘compreender e sentir’ que os ordenados de miséria da base da pirâmide salarial chegam para tudo, até para serem dizimados pelos chuladores governos de onde descendem todos esses ladrões topo de gama.


José Amaral 

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