Portanto - se ‘penso, logo existo’; se ‘existo, logo penso’;
ou qual deles foi o primeiro ‘o ovo ou a galinha’; ou se ‘a galinha ou o ovo’,
- aqui estou, desde o silogismo de Descartes, no seu ‘Discurso do Método’, de
1637, com o argumento formado de três preposições: a maior, a menor e a
conclusão, em que a conclusão se deduz da maior por intermédio da menor, em que
teremos como exemplo: todos os homens são mortais (a maior); eu sou homem (a
menor); logo, sou mortal (a conclusão).
Assim, a partir de 1637, chegamos até aos dias de hoje -
depois de António Damásio ter ‘descoberto’ ‘O Erro de Descartes’, - com a pertinente
interrogação se não será questionável ‘O Erro de Damásio’ sobre ‘O Erro de Descartes’,
pelo que, hoje, 24/7, tomo a ousadia de passar ao papel este meu singelo
pensamento sobre o nosso fim, pois, por mais voltas que dermos no ‘mundo
filosófico’, todos somos mortais.
José Amaral
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