As entidades estatais ou apoiadas pelo estado devem ser as primeiras a dar o exemplo do respeito pelas leis, mas com frequência não acontece.
As entidades policiais e as de socorro entre outras, usufruem de exceções ás leis que regem os demais cidadãos.
Porem, acontece que estas exceções, são de tal forma dilatadas por estas entidades, que se pode considerar prepotência,impunidade.abuso, imoralidade além de humilhação evidente para com a população.
Dou-lhes um exemplo flagrante de todos os dias, estacionam as viaturas onde lhes apetecem, não obedecem ás mais elementares regras do código da estrada, circulam frequentemente a velocidade diabólica, utilizam as sirenes sem pudor, certamente que nem sempre em serviço.
Como resultado deste comportamento temos um agravamento das condições de vida das pessoas, com a poluição sonora provocada pelas sirenes constantemente ligadas, sendo esta situação mais flagrante nas grandes cidades, mas pior de tudo são as vitimas resultantes dos acidentes provocados por estas entidades, de assinalar que as vitimas mortais e feridos são inúmeros.
Dado curioso, uma parte substancial destes acidentes, foram provocados pelo instituto de emergência medica, ironia das ironias a entidade que tem como missão o socorro e a salvaguarda das vidas humanas.
A criação deste organismo de socorro aos sinistrados nas estradas remonta ao ano de 1965, embora com outro nome e organização de funcionamento, depois de varias alterações ao longo dos anos, temos o que atualmente designamos de i.n.e.m.
As vitimas destas entidades raramente veem a justiça pender a seu favor, pois a lei protege estes organismos e seus servidores.
Impõe-se à semelhança de outros países com longa tradição na defesa e equidade dos cidadãos, que a lei seja igualitária sem exceções, clausulas ou salvaguardas e que os funcionários públicos ou que exerçam serviços de interesse publico, sejam responsabilizados criminalmente em pé de igualdade com os outros cidadãos, sem esquecer que as eventuais indemnizações monetárias, sejam pagas pelos próprios e não pelo erário publico, isto deve ser extensível a todos os setores, nomeadamente à justiça e à saúde, estou convencido que os erros judiciais e as negligencias medicas diminuíram drasticamente.
Todos os candidatos a serviços públicos de especial relevância como agentes da autoridade, de saúde, judiciais, entre outros, devem ser sujeitos a avaliação psiquiátrica profunda e rigorosa, tendo em especial atenção aos seus possíveis antecedentes ao nível de vícios e dependências.
Numa sociedade tendencialmente avessa a mudanças é natural que fique renitente quando elas surgem, mas quando se muda existe sempre a esperança por mais ínfima que seja de se alcançar uma melhoria no padrão de vida, as leis discutem-se, obedecem-se ou não, segundo o critério de cada um tendo em conta que quem as elabora são homens e mulheres imperfeitos como nós, mas o que nunca se deve questionar, são os princípios básicos da civilização pela qual todos nos devemos reger e ao qual temos direito.
Com amizade.
Araujo.
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