Dolores Aveiro, a ‘mãe coragem’ do emigrante mais bem pago
de Portugal, deu uma dorida entrevista a uma jornalista da televisão nacional,
focando os seus dolorosos passos para sobreviver, logo após a morte de sua mãe,
quando tinha apenas cinco anos de idade.
Todavia, como ela, quantas Dolores existiram e existem nesta
via-sacra diária, para manterem uma réstia de esperança em melhores dias num
porvir que nunca chega?
Também, arduamente trabalhou o vime – foi cesteira.
E, assim, por deformação profissional, só lhe posso apontar
um grande ‘defeito’.
Se o ditado diz que ‘quem faz um cesto, faz um cento’, ela ‘errou’,
porque apenas fez um - a sua excepção à regra.
José Amaral
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