O nosso País tem sido palco nos últimos tempos de
demonstrações de uma insensata instabilidade das instituições políticas.
Vejamos o caso do PS. Um SG eleito há pouco tempo, com mandato por mais dois
anos, é confrontado com um camarada que no tempo adequado, recusou a
confrontação no último Congresso. É voz comum que na política vale tudo, mas é
triste valores como a lealdade, a camaradagem, a ética e até princípios básicos
de boa civilidade, serem postos diariamente em causa pelos partidos em geral.
Quanto à Presidência da República, chega a ser caricato e obsceno, a quase dois
anos da eleição presidencial, estarem a ocupar tempo nos media com candidatos
hipotéticos e declarações várias de comentadores e agentes políticos. É um
triste exemplo de instabilidade. O respeito pelos calendários eleitorais, nos
partidos ou nos orgãos de soberania, é um requisito básico de maturidade
democrática. Se já passaram 40 anos da queda da ditadura e ainda andamos a
brincar ás "democracias", quando é que seremos um país adulto e
democrático, no verdadeiro sentido da palavra? Daqui a mais 40 anos?
segunda-feira, 21 de julho de 2014
4 comentários:
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Não será oportuno ir ao Panteão Nacional desenterrar alguém para ir ocupar o cargo de PR? Assim, poupávamos tempo e dinheiro.
ResponderEliminarMesmo que fosse possível, não estou a ver quem...
EliminarLugares cativos? A democracia é a luta pelo poder é o respeito pelas minorias a opinião Divergente
ResponderEliminarClaro que a luta política (e não estritamente a democracia, no meu modesto ver) implica o poder. Nada de mal nessa factualidade. O respeito pelas minorias, també está muito bem. O problema destes 40 anos, é qie as minorias têm conseguido perturbar seriamente o caminho decidido pelas maiorias, e muitas vezes boicotado o seu avanço, com o apoio dos media e dos partidos da oposição mais aguerridos. Quando vejo a democracia a funcionar nos países nórdicos e no Reino Unido, por exemplo, tenho de me interrrogar se 40 anos passados, o Salazar não tinha razão quando afirmou que nós não conseguiríamos viver em democracia de partidos...
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