Aquando
da realização do XX Campeonato Mundial de Futebol, também conhecido por Copa do
Mundo de Futebol, que se disputou, no verão de 2014, em Terras de Vera Cruz,
que teve a participação de 32 selecções divididas em 8 grupos de 4 selecções.
Entre outras selecções, a presença pela terceira vez em fases finais do campeonato
do mundo da Grécia, que ficou englobada no grupo C, onde ficou em 2º.lugar e
ficando assim desse modo apurada para disputar os oitavos-de-final; e a
participação pela quinta vez, igualmente em fases finais da Costa Rica, que
ficou inserida no grupo D, onde acabou por ser a vencedora do grupo, tendo para
o efeito encontrado a Grécia, no jogo de apuramento para os quartos-de-final,
da competição.
Jogo
realizado em São Lourenço da Mata (PE), no dia 29/09/14, com a arbitragem do
juiz australiano Benjamin Jon Williams, cujo resultado final e após
prolongamento se registou um empate de (1-1), havendo necessidade de se
proceder, (conforme regem os regulamentos), ao desempate através dos pontapés
de grandes penalidades, a afim , de se conhecer o vencedor para disputar os
quartos-de-final, que seria com os Países Baixos.
Após os
120 minutos do encontro entre gregos e costa-riquenhos e em virtude de palavras
dirigidas à equipa de arbitragem, Fernando Santos, viu o cartão vermelho,
justificado por alegadas criticas à arbitragem, isto é, por conduta
antidesportiva, o seleccionador helénico, o português Fernando Santos, foi
expulso, tendo acabado por assistir fora da zona técnica às grandes penalidades
e ver o representante da América Central, ganhar por 5-3 e passar assim aos
quartos-de-final, que ditou assim o afastamento da Grécia de perseguir na prova
máxima do futebol, que foi ganha com todo o mérito pela Alemanha que venceu na
final a Argentina por (1-0),s sangrando-se campeã do mundo de futebol no Brasil
2014.
Do
relatório apresentado, então pelo árbitro australiano, a FIFA teve mão pesada e
aplicou ao agora “timoneiro” da selecção de Portugal, o
castigo de oito jogos e 16 600 euros de multa.
Tendo
apresentado, para tal, apelo que lhe foi recusado, ao castigo pesado com que a
FIFA o presenteou, Fernando Santos optou então, para a solução provavelmente,
mais viável, que foi o de recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS),
em Lausana (Suiça), onde foi ouvido e exposto a sua posição durante todo o dia
da passada sexta-feira, esperando com serenidade, como sempre nos acostumou,
que lhe seja reduzida a pena, a um homem, que quer como jogador, desde das
camadas jovens em representação do simpático clube do bairro da Graça, mais
propriamente o Clube Desportivo da Graça (se a memoria não me atraiçoa, ou se
não estou equivocado também representou; uma época antes este “escriba”
teve igualmente o enorme orgulho de representar os juniores daquele simpático e
modesto clube), passando depois pelos juniores do Sport Lisboa e Benfica;
CS Marítimo e finalmente o Estoril-Praia e quer como treinado de renome
devidamente já comprovado, orientando os clubes portugueses desde do
Estoril-Praia; Estrela da Amadora, FC Porto, Sporting e Benfica e os clubes
gregos do AEK Atenas; Panatkinaikos e PAOK e a selecção da Grécia,
mostrando ser sempre correcto e sempre com um discurso de grande educação quer
dentro como fora dos relvados.
Todos
os desportistas portugueses, esperam o melhor desfecho possível de uma redução
no castigo que foi aplicado a este técnico, pelo organismo máximo do futebol
mundial e que para o agora seleccionador nacional, que está empenhado na
conquista de Portugal no apuramento para o Euro-2016, que se irá disputar em
França.
Que o
recurso agora apresentado, por Fernando Santos, tenha um desfecho feliz e que
não faça fazer gastar muita “tinta” e criar em seu redor mau ambiente não só
para bem do desporto português como para o próprio técnico que sempre soube
estar, e bem, neste mundo do “pontapé na redondinha.
(Texto-opinião
publicado na edição online "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de
11 de Janeiro de 2015)
Mário da Silva Jesus
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