segunda-feira, 12 de janeiro de 2015

QUE O CASTIGO APLICADO A FERNANDO SANTOS, SEJA REPARADO



Aquando da realização do XX Campeonato Mundial de Futebol, também conhecido por Copa do Mundo de Futebol, que se disputou, no verão de 2014, em Terras de Vera Cruz, que teve a participação de 32 selecções divididas em 8 grupos de 4 selecções. Entre outras selecções, a presença pela terceira vez em fases finais do campeonato do mundo da Grécia, que ficou englobada no grupo C, onde ficou em 2º.lugar e ficando assim desse modo apurada para disputar os oitavos-de-final; e a participação pela quinta vez, igualmente em fases finais da Costa Rica, que ficou inserida no grupo D, onde acabou por ser a vencedora do grupo, tendo para o efeito encontrado a Grécia, no jogo de apuramento para os quartos-de-final, da competição.
Jogo realizado em São Lourenço da Mata (PE), no dia 29/09/14, com a arbitragem do juiz  australiano Benjamin Jon Williams, cujo resultado final e após prolongamento se registou um empate de (1-1), havendo necessidade de se proceder, (conforme regem os regulamentos), ao desempate através dos pontapés de grandes penalidades, a afim , de se conhecer o vencedor para disputar os quartos-de-final, que seria com os Países Baixos.
Após os 120 minutos do encontro entre gregos e costa-riquenhos e em virtude de palavras dirigidas à equipa de arbitragem, Fernando Santos, viu o cartão vermelho, justificado por alegadas criticas à arbitragem, isto é, por conduta antidesportiva, o seleccionador helénico, o português Fernando Santos, foi expulso, tendo acabado por assistir fora da zona técnica às grandes penalidades e ver o representante da América Central, ganhar por 5-3 e passar assim aos quartos-de-final, que ditou assim o afastamento da Grécia de perseguir na prova máxima do futebol, que foi ganha com todo o mérito pela Alemanha que venceu na final a Argentina por (1-0),s sangrando-se campeã do mundo de futebol no Brasil 2014.
Do relatório apresentado, então pelo árbitro australiano, a FIFA teve mão pesada e aplicou ao agora “timoneiro” da selecção de Portugal, o castigo de oito jogos e 16 600 euros de multa.
Tendo apresentado, para tal, apelo que lhe foi recusado, ao castigo pesado com que a FIFA o presenteou, Fernando Santos optou então, para a solução provavelmente, mais viável, que foi o de recorrer para o Tribunal Arbitral do Desporto (TAS), em Lausana (Suiça), onde foi ouvido e exposto a sua posição durante todo o dia da passada sexta-feira, esperando com serenidade, como sempre nos acostumou, que lhe seja reduzida a pena, a um homem, que quer como jogador, desde das camadas jovens em representação do simpático clube do bairro da Graça, mais propriamente o Clube Desportivo da Graça (se a memoria não me atraiçoa, ou se não estou equivocado também representou; uma época antes este “escriba” teve igualmente o enorme orgulho de representar os juniores daquele simpático e modesto clube), passando depois pelos juniores do Sport Lisboa e Benfica; CS Marítimo e finalmente o Estoril-Praia e quer como treinado de renome devidamente já comprovado, orientando os clubes portugueses desde do Estoril-Praia; Estrela da Amadora, FC Porto, Sporting e Benfica e os clubes gregos do AEK Atenas; Panatkinaikos  e PAOK e a selecção da Grécia, mostrando ser sempre correcto e sempre com um discurso de grande educação quer dentro como fora dos relvados.
Todos os desportistas portugueses, esperam o melhor desfecho possível de uma redução no castigo que foi aplicado a este técnico, pelo organismo máximo do futebol mundial e que para o agora seleccionador nacional, que está empenhado na conquista de Portugal no apuramento para o Euro-2016, que se irá disputar em França.
Que o recurso agora apresentado, por Fernando Santos, tenha um desfecho feliz e que não faça fazer gastar muita “tinta” e criar em seu redor mau ambiente não só para bem do desporto português como para o próprio técnico que sempre soube estar, e bem, neste mundo do “pontapé na redondinha.


(Texto-opinião publicado na edição online "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD de 11 de Janeiro  de 2015)
Mário da Silva Jesus

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