Portugal vive tempos de incerteza política, estando envolto em sondagens sinuosas e pouco fiáveis pois as mesmas não garantem a vontade inequívoca que os portugueses têm na mudança de rumo do País.
As forças políticas vigentes não se entendem quanto á clarificação de um plano de pormenor para o País, que necessita urgentemente de uma esperança que conduza os destinos da nação a bom porto.
Se é certo que em termos de esquerda e direita, as perspetivas ideológicas são claramente marcadas por traços distintivos das políticas a aplicar, não é menos verdade que há igualdades em alguma forma e conteúdo reinante que tem marcado a caminhada de todas as forças políticas em direcção a umas eleições que serão das mais importantes para o futuro do País, estando muita coisa em jogo no tabuleiro político nacional.
PSD e PS rejeitam qualquer tipo de acordo e em meu entender , muito bem, porque com o passar dos anos, as diferenças ideológicas e programáticas destes dois pesos pesados da política nacional, extremaram-se, não sendo sequer possível qualquer espécie de consenso que permita delinear num horizonte mais próximo, um fio de interesse nacional que tenha em conta o seu supremo interesse . CDS, BE, e PCP também não ajudam na festa democrática , preferindo agir na retaguarda tentando com isso conquistar alguns votos dos não sabem/não respondem. Estranho esta posição do CDS, porque sendo parceiro de coligação do PSD, era de esperar que subecrevesse na íntegra o programa social democrata, uma vez que não são conhecidas quaisquer intenções programáticas e objetivas do partido democrata cristão .
Quanto aos restantes novos partidos que pululam por esta democracia fora, são uma autêntica incógnita , saltando deste pote de dúvidas o PDR do sempre populista Marinho Pinto que pode constituir uma séria "ameaça " á esquerda democrática, uma vez que o estilo fleumático do seu presidente e fundador , cativa sempre os mais revoltosos e os mais indecisos.
Nas diferentes perspetivas traçadas sobre o próximo quadro legislativo, verifica se que existe uma perspetiva lógica mas não definida sobre o futuro de Portugal : a perspetiva ....de avançar porque para recuar , já bastaram estas políticas desastrosas de um governo que viu na austeridade, o remédio para os males de que o País padecia. Perspetiva se o tempo de avançar mas de preferência , rumo a um caminho com destino certo.
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