sábado, 30 de maio de 2015

UMA NOTA DE APREÇO PARA O FINALISTA VENCIDO DA TAÇA DA LIGA, O MARÍTIMO


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Uma palavra de apreço e mais que justa e verdadeiramente merecedora, para a presença do Clube Sport Marítimo (Funchal), fundado a 20 de Setembro de 1910 (a poucos dias da Implantação da República de Portugal, que iria acontecer a 5 de Outubro de 1910), e que foi o brilhante finalista vencido desta 8ª. Edição da Taça da Liga, que junta assim, ao seu histórico palmarés, as conquistas de Campeão Nacional da II Divisão nas épocas de 1976/77 e 1981/82; Campeonato de Portugal, tendo sido campeão na época de 1926/26, e finalista vencido em duas edições da Taça de Portugal, nas épocas de 1994/95 e 2000/01, respectivamente.
Nesta sua presença, pela primeira vez nesta edição da Taça da Liga, somente foi batido pelo bicampeão nacional o SL Benfica por 2-1, (fortemente moralizado com a conquista da 1ªLiga da presente época), e que em pleno Estádio Cidade de Coimbra, perante uma assistência que rondou cerca de 28 mil espectadores, que com as cores tradicionais de ambos os clube, de um lado, o vermelho e branco, misturado com as cores maritimistas, o vermelho e verde, que deram ao espectáculo de ontem, cor e alegria a esta final, que acabou com o resultado final favorável ao Benfica por 2-1, vencendo com todo o mérito a sua sexta Taça da Liga.
Mas não podemos tirar igualmente brilhantismo ao grande vencido, o Marítimo, que desde do minuto 47, passou a jogar com apenas 10 jogadores, devido à expulsão de Raul Michel Melo da Silva, mais conhecido como Raul Silva, nascido em Belém (Brasil) a 04 de Novembro de 1989, depois do árbitro desta final Carlos Xistra (Castelo Branco), lhe ter mostrado o cartão amarelo por duas vezes. A partir daquele momento, todos os jogadores dobraram esforços com uma entrega total de toda a equipa do Marítimo, que foi toda ela de autênticos e verdadeiros “leões”, que proporcionou, com essa garra o golo que o empate, que aconteceu ao minuto 56, pelo pé afinado de João Diogo, que premiava o justíssimo esforço da equipa insular. A partir daquele momento pairou no pensamento do técnico Ivo Vieira, a possibilidade de a contenda se resolver através das grandes penalidades. Mas com a entrada do holandês Ola John, e com o seu golo a 10 minutos do final da partida, estava assim desfeito o sonho dos comandados de Ivo Vieira, que viram esfumar-se o enorme sonho de poderem levar o “caneco”, para a Pérola do Atlântico. Parabéns a ambos os clubes presentes nesta final, ao vencedor o Benfica e ao vencido o Marítimo. ~

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD   de 30 de Maio de 2015)
(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45.563 do Diário de Notícias da Madeira de 02 de  Junho de 2015)

Mário da Silva Jesus

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