O tempo vai
aquecendo e as más políticas também, pelo que muitos neurónios já estão na iminência
de se fundirem, por não aguentarem tanta fricção.
Todos os
profetas – no mau sentido do termos –, que não passam de vendedores de paradisíacas
miragens e de continuadas ilusões, já estão em passo acelerado a deitarem ‘os
corninhos de fora’ como os vagarosos caracóis. Só que estes – os caracóis – vão
levando a vidinha sem nos causarem mais aumentos de temperatura ou nos poluírem
com as mais que estafadas aldrabices eleitorais.
Os primeiros, mentem-nos, prometendo-nos
aquilo que merecidamente quereríamos ter, e não são suficientemente honestos
para nos dizerem claramente toda a verdade, tal qual ela é: nua e crua.
Agora, tais conscientes
analfabetos de promessas que nunca cumprem, viraram-se para uma espécie de
literatura de cordel, pensando até estarem à altura de virem a ser laureados
por um qualquer Prémio Camões à medida das suas iletradas políticas da
futilidade.
Assim, já
estou a ver a obra socrática ser candidata ao galardão, tal como a coelheira
biografia que ora veio a lume, crocantemente confecionada para manter as
vaidades laranja, ou ainda, a obra completa dos ‘diários’ do actual hóspede de
Belém.
A ver vamos,
mas o que pensei e penso acabei agora mesmo de escrever.
José Amaral
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