segunda-feira, 11 de maio de 2015

É chegado o tempo da literatura do cordel


O tempo vai aquecendo e as más políticas também, pelo que muitos neurónios já estão na iminência de se fundirem, por não aguentarem tanta fricção.
Todos os profetas – no mau sentido do termos –, que não passam de vendedores de paradisíacas miragens e de continuadas ilusões, já estão em passo acelerado a deitarem ‘os corninhos de fora’ como os vagarosos caracóis. Só que estes – os caracóis – vão levando a vidinha sem nos causarem mais aumentos de temperatura ou nos poluírem com as mais que estafadas aldrabices eleitorais.
Os primeiros, mentem-nos, prometendo-nos aquilo que merecidamente quereríamos ter, e não são suficientemente honestos para nos dizerem claramente toda a verdade, tal qual ela é: nua e crua.
Agora, tais conscientes analfabetos de promessas que nunca cumprem, viraram-se para uma espécie de literatura de cordel, pensando até estarem à altura de virem a ser laureados por um qualquer Prémio Camões à medida das suas iletradas políticas da futilidade.
Assim, já estou a ver a obra socrática ser candidata ao galardão, tal como a coelheira biografia que ora veio a lume, crocantemente confecionada para manter as vaidades laranja, ou ainda, a obra completa dos ‘diários’ do actual hóspede de Belém.
A ver vamos, mas o que pensei e penso acabei agora mesmo de escrever.


José Amaral

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