Portugal, país pernicioso mais que periférico, não caminha bem. Parece
indicar que tem faro para chegar ao abismo mais rápido que o suicida. Ora são
os discursos do parodiante presidente da nação, que agora que está de partida
para gozar os seus optados e contestados rendimentos faz discursos hipócritas,
insinuadores de quem tem a consciência à espera de remissão de culpas, da má
governação de que foi agente executivo e autor da destruição daquilo que quer
de novo ver de pé. Deitou abaixo a agricultura, as pescas, os transportes, a
banca, e não contente contribuiu para o despedimento em massa dos jovens e das
suas competências, acompanhados de outros mais velhos, com idade para serem uma
presença na sua aldeia ou na sua cidade, a erguer o país que os expulsou. Mas
Portugal, não é uma desilusão só por ter um presidente com este perfil cínico e
malévolo. É um Estado que se proteje com um aparelho repressivo sob várias
formas. É um país desumano tal como desumanas são as suas forças de segurança
especiais de uma qualquer especialidade desumana. Na festa(!) dos
benfiquistas, em Guimarães sobretudo, as televisões mostraram um pai, um idoso
que bem podia ser avô, e uma criança a beber água sob os cuidados da família
assim constituída que quase em repouso ali relaxavam felizes, foram abordados
por alguns "valentões" de viseira e capacete, escudo, bastão e
botas todo-o-terreno, chamadas forças de choque, e por dá cá aquela
palha e um ou outro mal entendido ou por uma boca fora de jogo, um elemento
brutamontes e quem sabe se a espumar pela boca por substância a analisar, atira
o pai da criança ao chão como trapo, despacha-o com umas quantas bastonadas, e
o velho vendo esta ignóbil intervenção do agente da ordem e dos desacatos,
corre em auxílio do seu familiar ou amigo, e leva com a mesma dose de raiva
doentia, levando ambos homens ali em repouso, ao tapete forrado de dor. A
criança, rapaz que bebia por uma garrafa de água maior do que ele, ao ver os
seus muito queridos a serem golpeados por tanta violência saída da barbárie
policial, estupefacto sem nunca compreender o absurdo do que se estava a
passar, entra em fuga sem destino seguro e é depois agarrado numa tentativa de
ser consolado, por outros agentes, que aos olhos dele não seriam outra coisa
senão ninjas e carrascos causadores do sofrimento seu e dos seus familiares que
acabavam de ser agredidos e humilhados para sempre no seu coração. Vestiam, pai
e filho as cores do seu clube que acabava de se tornar no campeão nacional do pontapé
na bola. Saíram a perder daquele confronto, em que uns excessivos valentões
protegidos por uma farda e pela lei(!), marcaram a pontapé para sempre fora do
tempo regulamentar, a vida de uma criança, ganhando-lhe à bastonada sem
obedecer a regras de responsabilidade, por uma cabazada que deve ser sujeita a
processo crime pelas entidades superiores e perante as quais eles, agentes
terão que responder e sofrer a penalidade que aquele encontro requer e nós
exigimos seja aplicada.
Ainda estou incomodada com as imagens. É incrível . O agente deve ser punido.
ResponderEliminarInacreditável. Logo, nada mais comento..
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