Não vale a pena. Não vale a pena votar. Não vale a pena ler regulamentos. Não vale a pena ler contratos. Não vale a pena saber dos direitos do trabalhador. Não vale a pena ler jornais. Não vale a pena ler livros. Não vale a pena ler. Não vale a pena estudar. Não vale a pena tirar um curso. Não vale a pena uma especialização. Não vale a pena trabalhar. Não vale a pena ser honesto. Não vale a pena enfrentar os problemas. Não vale a pena conhecer os políticos. Não vale a pena reclamar. Não vale a pena fazer descontos para a Segurança Social. Não vale a pena ter direitos. Não vale a pena ter um contrato de trabalho. Não vale a pena confiar no patrão. Não vale a pena confiar nos políticos. Não vale a pena usar os serviços públicos. Não vale a pena confiar nos funcionários públicos. Não vale a pena confiar na sociedade. Não vale a pena acreditar na honestidade. Não vale a pena saber quem foi o responsável a levar o país perto da bancarrota. Não vale a pena saber quem é que foi o responsável pela falência de alguns bancos nacionais… Para o português há muito pouco que vale a pena saber, fazer ou responsabilizar.
E assim vive uma sociedade onde vale mais a palavra do vizinho do a dos principais responsáveis. Viva a Portugal. Viva ao português.
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