quarta-feira, 13 de maio de 2015

Que educação estamos a dar ao futuro sustento do país?

Acho que está na altura de pensar na educação que estamos a dar às crianças. Depois do vídeo que foi divulgado ontem e já se ter tornado altamente viral, creio que não restam dúvidas absolutamente nenhumas para quem tem vindo a alertar constantemente que as crianças hoje em dia não são acompanhadas, vigiadas e educadas decentemente pelos pais.
O vídeo que rapidamente se propagou pelas redes sociais que mostra um jovem a ser violentamente agredido na Figueira da Foz, ao longo de 13 minutos e perante a passividade de outros jovens, parece que despertou finalmente a sociedade de que algo está mal. Os valores dos jovens hoje em dia foram perdidos. Não há valores. Não há honra. Não há amizade.
São estes jovens rodeados de futilidades, inundados de falsos moralismos e zero de consciência que nos vão governar daqui por alguns anos. Será que um país, uma sociedade, uma geração aguenta? Duvido. Duvido mesmo muito.
A responsabilidade não pode ser retirada dos pais. Sem qualquer dúvida. Mas julgo que a sociedade também tem a sua quota-parte de responsabilidade na matéria. Onde estão os avós? Os vizinhos? Os amigos dos pais? Um tio? Uma prima? Mas será que de repente, tornou-se mais fácil colocar nas mãos de uma criança um tablet em vez de a corrigir? Os pais também devem dizer não e responder porquê! Nós (sociedade) não podemos continuar a fechar os olhos quando vemos todos os dias coisas destas, quer seja na rua ou até mesmo nas redes sociais.

Somos todos muito solidários com os de fora, mas quando os problemas estão dentro da nossa própria casa, fechamos os olhos e menosprezamos o problema. Está na hora de voltar a repensar na forma como estamos a educar o futuro sustento do país.

2 comentários:

  1. Uma reflexão correcta e profunda sobre os comportamentos sociais dos jovens. É pena que isto não seja compreendido suficientemente desde a escola, à família e por todos em geral. Pelo o que nos vamos a costumando, fazer este tipo de análise , infelizmente, é chover no molhado.

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  2. Andamos todos a cuspir para o ar, até que caia em cima de nós mesmos.

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