domingo, 17 de maio de 2015

ESTRANHO DEUS!
Durante a Guerra Colonial, o padre dizia à mãe portuguesa do filho que regressava : vês, Deus ouviu as tuas preces. Às dos 10.000 que não regressaram, que tombaram na guerra, já para não falar nos 30.000 estropiados e nos não sei quantos milhares afetados com stress de guerra pós-traumático: então minha filha, são insondáveis os desígnios de Deus. É assim também com os milhares que fazem promessas a Nossa Senhora de Fátima, uns safam-se, outros não. O mesmo se passa com todas as vítimas de catástrofes naturais ou não, que não morrem logo e que imploram a Deus, sejam eles adultos pecadores ou inocentes crianças, uns escapam, outros não. Mas, sendo todos seus filhos, e sendo Deus omnipotente, omnipresente, omnisciente e infinitamente bom, porquê esta dualidade? Estranho Deus!

1 comentário:

  1. Caro Ramalho, quero dizer-lhe que comungo da sua estranheza e interrogação em relação a Deus.

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