Este blogue foi criado em Janeiro de 2013, com o objectivo de reunir o maior número possível de leitores-escritores de cartas para jornais (cidadãos que enviam as suas cartas para os diferentes Espaços do Leitor). Ao visitante deste blogue, ainda não credenciado, que pretenda publicar aqui os seus textos, convidamo-lo a manifestar essa vontade em e-mail para: rodriguess.vozdagirafa@gmail.com. A resposta será rápida.
terça-feira, 19 de maio de 2015
Plano Nacional de Reeducação - O Início (parte I)
A Escola como fonte de preparação para a vida profissional
A escola do século XXI deve ser uma escola totalmente orientada e
vocacionada para a vida empresarial e com isso constituir um acrescento
para o mercado de trabalho.
É certo e sabido que o atual sistema de ensino , muito tradicionalista, não
prepara os jovens para enfrentar as adversidades e complexidades do
mercado laboral, porque as disciplinas que lhes são ministradas, muitas das
vezes não se adequam á vida real.
Muito frequentemente, temos relatos do desinteresses por parte dos jovens
em relação ás aulas e a um certo afastamento da comunidade escolar em
tentar perceber este afastamento e desinteresse. No meu modesto entender, o
problema começa logo na maneira como as aulas são dadas, e como a
formação é ministrada. Não é de todo concebivel, que durante 90 minutos,
o/a docente esteja a despejar matéria só porque tem um programa educativo
para cumprir: isto não contribui em nada para o enriquecimento do aluno e
não o prepara para a vida futura.
O sistema de ensino tradicional, não tem dado os seus frutos desde a década
de 90, mas compreende-se porque nessa altura as propostas para a revolução
do ensino e dos modelos curriculares, não eram muito faladas ou
simplesmente conhecidas.
A escola atual, a escola moderna, deve basear os seus métodos de ensino,
numa componente mais pratica, adaptada á realidade subjacente, sendo por
isso imperioso apostar num modelo inovador e diferenciador, que prepare os
jovens para um futuro profissional que lhes garanta não só a subsistência
mas também lhes possa conferir e os possam dotar das ferramentas
necessárias para enfrentar o difícil e competitivo mundo do trabalho.
Assim, é urgente reformular as disciplinas a leccionar, substituindo algumas
das que hoje em dia continuam a ser ensinadas e não têm uma componente
pratica tão forte e cimentada, por outras mais conectadas com a vida
empresarial, estabelecendo deste modo uma ligação mais direta ás empresas.
Desde logo, incluir a partir do ensino básico, uma disciplina de Educar para
a Cidadania, onde se lecciona os princípios básicos de conviver numa
sociedade, respeitando tudo e todos através da implementação de praticas tão
simples como: regras básicas de educação; o respeito pelos sinais
rodoviários; o não deitar lixo para o chão, etc., incluindo isto num Manual de
Boas Praticas Cidadãs. Com este primeiro passo, estaremos a formar melhor
as crianças de hoje em adultos de referencia do amanha.
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