terça-feira, 1 de dezembro de 2015

OS EX-(DES)GOVERNANTES, NÃO DEVEM TER ESTUDADO A HISTÓRIA DE PORTUGAL



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Não sou obviamente um monárquico. N entanto tendo aprendido através dos ensinamentos que recebi, do livro de História de Portugal, de autoria do Professor Pedro de Carvalho, aquando da minha passagem pela 4ª.classe, no início da década de sessenta, quando frequentei a Escola Primária Oficial nrº. 157 da Calçada da Tapada, em Lisboa, tendo sido meu mestre o saudoso Professor Manuel Borges, ficou-me bem vincado na minha memória e presente até aos dias de hoje os acontecimentos mais marcantes e importantes que fazem e compões com orgulho a nossa História de Portugal. Como eu aprendi, (tendo desenvolvido e aprofundado mais conhecimentos ao longo dos últimos anos e até aos dias de hoje), que hoje dia 1 de Dezembro, é um dia importantíssimo que marcou a história de Portugal, e que se festeja mais um ano sobra a Restauração da Independência, que a designação é dada à revolta de 1640, chefiados por um grupo designado Os Quarenta Conjurados, e que se alastrou por todo o país contra a tentativa de anulação da independência do Reino de Portugal, pela governação Filipina, e que culminou com a instauração da 4ª. Dinastia Portuguesa. E, assim nesse dia Portugal passou a ser um País livre da política espanhola, após um total domínio dos Filipes. Assim do mesmo modo não quero acreditar que aquele que foi ex-primeiro-ministro de Portugal, o Dr. Pedro Passos Coelho e seus acólitos, que todos eles possuem, nos seus vastos e pomposos currículos, até como estudantes universitários que foram, diplomas que certificam os seus estatutos de gente bem “letrados”, que decerto não foram tirados num domingo qualquer (como outros políticos da nossa praça, bem conhecidos…), e que pura e simplesmente não soubessem ou pareceram quererem ignorar na altura que mandavam nos destinos deste País, e para terem ficado bonitos na fotografia, nos roubaram o feriado de 1 de Dezembro, para já não falar noutro feriado igualmente importante na história de Portugal que foi o 5 de Outubro.
E daquela forma de pura ignorância simplesmente não sabem ou não sabiam ou quiseram ignorar por completo o estudo fundamental que é a história e a identidade do seu povo, e o que é a sua História de Portugal. Cortar estes feriados oficiais de 1 de Dezembro, tal como o 5 de Outubro, deve ter sido pura fantasia, alucinação, demagogia barata ou pura ignorância ou então vontade apressada na altura de apresentarem resultados que não passaram de utopia. Passados que foram quatro anos, não foi por terem na altura decretarem os cortes destes dias, que Portugal, saiu rapidamente da crise, crise essa, que somente se deve aos maus políticos, que temos tido nestas quatro dezenas de anos, da chamada democracia, e que fizeram chegar ao ponto em que se encontra este rectângulo, muito bem plantado à beira mar.
É tempo deste modo, de este novo governo, repor e entregar aos portugueses os tais feriados então roubados, por ignorantes que nada sabem da História de Portugal ou fingem em não saber o que é muito pior.      

(Texto-opinião, publicado na edição Nrº. 45743 do Diário de Notícias da Madeira de 29 de Novembro de  2015)
(Texto-opinião, publicado (resumido) na Revista Sábado de 10 de Dezembro de 2015)

MÁRIO DA SILVA JESUS

4 comentários:

  1. Assisti no Domingo nos Resteuradores ao encerramento do desfile das bandas. Para o ano vai ser feriado.

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  2. Assisti no Domingo nos Resteuradores ao encerramento do desfile das bandas. Para o ano vai ser feriado.

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  3. Existe uma espécie de CANALHA que diz defender a PÁTRIA, mas não passa de uma agremiação de BANDIDOS DA PIOR ESPÉCIE.

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  4. Os momentos históricos importantes na vida das nações (e as nações são as pessoas) não deviam nunca ser olvidados. Retirar ao povo, ou impedir as suas comemorações, é uma decisão que só gente de mentalidade menor pode conceber. Infelizmente tem sido muita gente imbecil que tem aparecido no governo deste nosso país. Esperemos que esta e outras medidas rectificativas dos erros que têm sido cometidos sejam remediados. Viva o 1.º de Dezembro, dia da Liberdade!

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