terça-feira, 8 de dezembro de 2015

Presidenciais


Aí estão elas – as eleições presidenciais. E muitos são os candidatos ao lugar de Belém: marcelos, marias e outras alegorias.
E dizem-nos que vão fazer o melhor possível: cumprir e fazer cumprir a Constituição; tentar sempre o diálogo e a união entre todos os poderes e os interesses de Portugal; enfim, intervir com muito bom senso.
Todavia, parece-me que todos se esquecem do provérbio de ‘casa onde não há pão, todos ralham e ninguém tem razão’.
Sendo assim, omitem o fundamental, que são as inúmeras e incomportáveis gorduras de Estado, que gastam para além do admissível e da riqueza produzida.
Logo, pergunto: como é possível manter tão dispendiosa máquina presidencial, a qual, já quase todos ouvimos dizer, é muitíssimo mais onerosa do que a Casa Real de Espanha?
Como também nada é dito acerca das escandalosas mordomias auferidas à mama do Estado, como vencimentos e reformas imorais; frota automóvel topo de gama, posta à disposição de quem nunca tal merecia, pois, se muitos cidadãos querem andar de ‘cu tremido’ e à nossa custa, usem o seu próprio meio de transporte, ou os serviços públicos.
E já agora, para finalizar, continuo a digerir muito mal a compra dos dois obsoletos e enferrujados pepinos verdes – submarinos – da ‘saga Portas/Marinha’, que tanto dinheiro nos custou e milhares de resmas de papel fotocopiou.


José Amaral

1 comentário:

  1. Sabe uma coisa, senhor Amaral: a gente tem de lhes pagar o "grande sacrifício" de se disponibilizarem para mandar em nós... É que parece que até vão buscá-los a casa à força, escoltados, para os obrigar a assumir os lugares! eh! eh! eh!

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