terça-feira, 1 de dezembro de 2015

VAMOS VIRAR A PÁGINA DA POLÍTICA?

VAMOS VIRAR A PÁGINA DA POLÍTICA?

Quando o "grande ilusionista" António Costa (segundo o "El Pais") conseguiu ser Primeiro Ministro de Portugal, sem ter ganho as eleições de 4 de Outubro, virou-se uma página da política portuguesa. Para os que ganharam nas urnas, houve natural choque e revolta. Para os da extrema esquerda (BE) houve alegria a jorros. Para o PCP (uma parte), admito que alguma frieza, pelo menos face a um PS sempre considerado aliado da direita. Mas nada, mesmo nada ficará como dantes. A partir de agora, passará certamente a vigorar (como na Dinamarca) uma lei não escrita que obrigue os partidos concorrentes a eleições legislativas, a declarar na campanha eleitoral, qual a individualidade que apoiarão para PM. Tivesse isso acontecido na nossa última eleição, e hoje não haveria para muitos uma espinha cravada na garganta, sempre agora que tiverem de pronunciar o nome do PM português. Mas a bem do País, há que virar a página. Esquecer e tudo perdoar, certamente que não, mas o novo governo deverá ter latitude para governar, para não conseguir um eventualmente desejado estatuto de "mártir". Significa isto que a oposição do centro-direita, o deve socorrer sempre que os aliados de Costa o encostem à parede e pressionem para cumprir as suas agendas políticas fracturantes? Claro que não! Não colhe aqui o estafado argumento de defender o chamado interesse nacional. Esse argumento foi válido enquanto existiu o famoso "arco da governação", e fazia todo o sentido, pois os partidos PS-PSD-CDS, tinham em comum a política europeia, os tratados orçamentais, as alianças internacionais. Esta nova maioria, até agora, só esteve indiscutivelmente unida numa coisa: afastar a qualquer preço o governo de Passos e Portas. Por isso mesmo, quando esta maioria parlamentar não estiver de acordo num diploma fundamental de política, o PM que a criou, deverá ter a hombridade de dar o lugar a outro, depois de se ouvir novamente o povo. Eu, que aqui me confesso contrário à mesma (designadamente pela forma ínvia porque se formou), tenho uma fé especial na Catarina Martins, que me lembra sempre a célebre fábula do sapo e do escorpião. Aquele atrevimento todo, "é da sua natureza".

3 comentários:

  1. Pois é meu caro Manuel Alentejano, estamos a aprender todos ... e muito. Prepare-se para tudo de mal que vier a acontecer ser da responsabilidade do anterior governo (PSD/PP). Prepare-se para mais golpadas. Mas deixe a azia para trás como eu já fiz e goze. Goze esplendidamente as palhaçadas que o aldrabão do Costa vai fazer. Divirta-se! Desista de ter pena do nosso povo como eu já fiz e divirta-se como uma criança no circo com os malabaristas, ilusionistas e os palhaços. Para sofrer já bastaram os últimos 4 anos, agora divirta-se!!!

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  2. Caro Afonso, eu até concordo 100% consiga, mas não consigo divertir-me a sério. É que a conta depois vai ser novamente paga por mim.

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  3. Isso é bem verdade, mas entretanto ... ria dos palhaços por que rir é o melhor remédio.
    Não se está a divertir com o palhaço que "gosta de malhar na direita" que é despedido de comentador da TVI e que queria obrigar o Cavaco a dar uma condecoração ao amigo Sócrates é agora MINISTRO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS? Não me diga que não é de gargalhada?!
    E toda a outra tralha socrática que nos levou à bancarrota que lá está toda?
    Ria! Ria! Ria porque o Circo chegou à cidade!!!!

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