terça-feira, 3 de março de 2020

A MÁQUINA QUE MATA

A máquina provoca a devastação do planeta, dos povos e das culturas através do esgotamento dos recursos, da perturbação dos ecossistemas, das diversas esquizofrenias, da perda da sensibilidade, da singularidade, da intimidade, das capacidades criativas e autónomas, da diminuição do contacto directo, da ligação social e ainda do crescimento da fraude (entre outras, a explosão das fraudes informáticas). A máquina escraviza as populações, controla-lhes as mentes e os comportamentos, castra a liberdade e a vida. As relações humanas degradam-se, os ofícios vão sendo destruídos, acentua-se o controle e a vigilância e mesmo a relação com a terra e com os animais sofre as consequências. A sobre-exposição aos ecrãs organiza a pilhagem da infância.
O universo Google-Apple-Facebook é totalitário e impõe às regiões mais pobres do mundo condições de vida de escravidão num contexto de desastre ecológico. Isto para não falar do Império da Finança e dos Trumps, dos Bolsonaros, dos Macrons, dos Boris Johnsons e tantos outros. Trata-se aqui de comercializar o ser vivo para organizar os lucros, eliminar o ser humano para suprimir o erro. No fundo, andam de mãos dadas com os nazis. Chacais. Filhos da puta.

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